Luanda - A angolana-americana Stella da Cruz Arduser foi distinguida com o prémio de Professora do Ano no Liceu Eastside de Gainsville, na Flórida, numa cerimónia que se desenrolou recentemente naquele estabelecimento de ensino.

No reconhecimento que lhe foi atribuído, aquele liceu destaca o facto de Stella ter conquistado esta distinção com apenas seis anos no exercício da carreira, num quadro de cerca de 100 docentes.

O liceu reconheceu que na sua actividade, Stella vai muito para além das suas obrigações de docente, tendo desempenhado também funções de Directora Associada das Bandas, Directora de Artes Visuais e Dança, Chefe de Equipa da Nona Classe, responsável pela Página da Internet, Editora do Boletim Liceale Conselheira da Comissão de Estudantes.

É ainda treinadora de “cheereleaders”, tutora académica e Directora de Actividades, sendo responsável por cada evento realizado no liceu ou na comunidade que envolve os estudantes de Eastside.

Stella, que é tão fluente em inglês como em português, manifestou a sua alegria por esta distinção, e resumiu assim a sua filosofia de trabalho: “Falhar não é uma opção: eu não posso falhar na educação dos estudantes, e eles não podem falhar naquilo que eu tenho a aprender com eles”.

Inspirada nesta filosofia de interactividade com os seus estudantes, Stella afirma que “enquanto professora, foi-me conferida a oportunidade de criar uma geração de estudantes capacitados pelo conhecimento e pela perseverança”.

A professora de origem angolana, que nasceu no estado americano de Nova Jersey, disse ao Novo Jornal que este é um prémio também dedicado aos membros da Diáspora angolana que, por circunstâncias várias, tiveram de radicar-se além fronteiras e que, com brio, superaram todas as dificuldades e hoje caminham de cabeça erguida contribuindo par o sucesso dos países de acolhimento, sempre na busca de um futuro melhor.

Stella Arduser é licenciada em Ciência de Telecomunicações e tem um mestrado em Educação Especial e Leitura pela Universidade da Flórida,Gainsville. É filha de Francisco da Cruz, ex-diplomata angolano em Washington e actualmente consultor internacional, e de Graça da Cruz, funcionária do Departamento de Estado americano.

*José Ricardo
Fonte: NJ