Paris - Alexandre Tati, comandante supremo das Forças Armadas de Cabinda assume a liderança da Frente de Libertação do Estado de Cabinda/Forças Armadas de Cabinda, na sequência da morte do seu líder histórico Nzita Tiago.

Fonte: RFI

Bureau político da guerrilha em Cabinda decreta três meses de tréguas unilaterais em sinal de luto pela morte na passada sexta-feira (3/06) nos arredores de Paris de Nzita Henriques Tiago, co-fundador e líder histórico da FLEC/FAC que em Fevereiro decretou a retoma da luta armada em Cabinda, para pressionar o Presidente José Eduardo dos Santos a dialogar com a Frente de Libertação do estado de Cabinda.

 

Alexandre Tati, comandante supremo das Forças Armadas de Cabinda afirma "decretamos três meses de luto, para nos permitir uma reorganização interna, porque nós temos que valorizar aquele que foi o guia da revolução cabindesa, o líder histórico...toda a resistência recebeu com grande emoção a notícia do seu desaparecimento físico...trégua de hostilidades durante três meses a partir do dia 3 de Junho".


Quanto à sucessão de Nzita Tiago na liderança do movimento o comandante Alexandre Tati afirma "pouco antes da sua morte ele ordenou-me a mim de reorganizar a reconciliação da resistência armada...nós assumimos, esta é a vontade de toda a resistência armada".