Luanda - Minha Leitura e análise imparcial das eleições primárias ou partidárias nos Estados Unidos de América. (EUA) Entre candidatos Democratas e Republicanos. Berne Sanders, Ted Cruz, Marco Rubio, Hillary Clinton e o demagogo e iluminado multimilionário Donald Trump. Começaria por falar dos dois candidato de ascendência Hispânica ou Cubana.

Fonte: Club-k.net

Ted Cruz é o candidato preferencial da direita radical e ultraconservador do Wall Street , ou seja do "Stableshiment " Republicano em defender os interesses da direita e também do apoio sionista de Israel, dos lóbis do senado e da camera dos representantes de Washington DC, existe um dilema muito serio e inquietação por parte dessas estruturas de Washington em que o seu candidato natural, taxado pelo (Main Circle) Republicano, não consiga atingir votos suficientes para eleição em Novembro próximo, tudo por causa de um (Outsider ou Outlaw) Donald Trump, sem sombra de duvida é um fenómeno politico da actualidade na América de Barack Obama.

 

Marco Rubio, um jovem elegante da nova vaga com um grande apoio significativo por parte dos hispânicos e algumas minorias seria a opção (B) dos republicanos, a depender da sua campanha eleitoral, mais tudo indica que esses candidatos aspirantes a casa branca de origem hispânica não irão congregar votos suficientes para sua eleição, tudo indica que Donald Trump e Hillary Clinton são candidatos naturais para disputa dura e difícil na casa branca.

 

Berne Sanders, um veterano inteligente e socialista apurado, está a fazer uma excelente campanha, tem o azar de concorrer com uma senhora astuta e experiente, com lóbis muito bem definidos em Washington. Para uma eleição democrata.

O Personagem Donald Trump.

Será sintomático para nata Republicana aceitar de bons ânimos este candidato polémico independente com uma filosofia própria e bastante confusa na sua expressão oral, faz um discurso radical e algumas alucinações corporais com uma retórica a moda antiga, dos tempos das ideologias fascistas, do tipo Adolf Hitler, El Duce Mussolini ou Franco de Espanha etc. Etc. Mais simples na interpretação dos seus apoiantes fanáticos, jubilando sua oratória demagógica ou seja (TRUMP) é o novo messias da América moderna!

 

Impressionando assim o auditório ou a plateia com os seus gestos megalómanos, mas nem tudo é mau para este magnata de Hollywood, é convicto e pragmático. Mostra empatia ao público é frontal e directo e um pouco xenófobo, há quem diga que Trump defende a supremacia branca anglo-saxónica e não morre de amores com a emigração hispânica e muçulmana. Ou seja é um proteccionista e pretende reescrever um novo paradigma político do establishment Protestante e tradicional de Washington, que a muito não muda o xadrez da sua politica externa e interna. Os actores são sempre os mesmos (bla bla bla) defender a democracia no mundo e os interesses da América e do mundo civilizado. Essas teorias estão a cansar a opinião pública Norte Americana principalmente a juventude, uma sociedade muito exigente.

 

São esses factores que vão proporcionar uma eleição presidencial muito renhida entre Donald e Hillary, e Trump tem grandes trunfos na manga, para derrotar a candidata democrata cujo percurso político como secretaria de estado teve alguns percalços ferindo mesmo o orgulho americano do grande incidente diplomático em Begansi.

 

Na morte do embaixador Christopher Stevens, e alguns casos extras conjugais do seu marido ex presidente Bill Clinton com a ex estagiária Monika Lewinski, e Trump é muito astuto na guerra verbal e irá bater com força e com alguma deselegância fruto do seu carácter compulsivo.

 

Para terminar, se alguém me perguntar qual seria a minha escolha entre Donald Trump e Hillary Clinton, conhecendo um pouco do historial dos dois candidatos e do actual contesto geopolítico do mundo, escolheria Hillary Clinton.

 

Governar uma nação como os Estados Unidos de América uma hiperpotência Mundial, é preciso muita sabedoria e experiência politica na relação entre nações num mundo bastante imprevisível, com guerras, terrorismo e um renascimento cauteloso de uma guerra fria entre dois crónicos rivais mundiais entre a Rússia e EUA o renascer da corrida armamentista do tipo nuclear ou seja defensiva e de dissuasão, as crises económicas e o grande fenómeno europeu de refugiados.

Hillary teria mais capacidade para lidar com esses fenómenos. E não Donald Trump..

Politólogo…