Lisboa - Notado no Presidente do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno de Sousa dos Santos adoção de uma postura que o torna precavido a alegadas fugas de informação que estariam acontecer do seu próprio gabinete de trabalho.

Fonte: Club-k.net

Receia que lhe roubem documentos comprometedores 

A manifestação mais visível do seu sentido de acautelamento foi sentido na nova atitude de não permitir que a empregada de limpeza mexa no seu gabinete. De acordo com novas regras por ele imposta, a responsável da limpeza apenas arruma o seu gabinete da sua presença. Fontes que acompanham o assunto alegam que esta posição de Zenu dos Santos é associada a receios que lhe mexam nos documentos ou que estes possam a vir a desaparecer.

 

De acordo com antecedentes, Zenu dos Santos teria sido exposto com o vazamento de documentos ao Maka Angola de Rafael Marques que davam conta da transferência que o mesmo procedeu a 22 de Janeiro de 2015, de 9 948 750 000 de kwanzas (equivalente na altura a cerca de US $100 milhões) das contas do Fundo Soberano de Angola para à empresa Kijinga S.A. associada aos seus interesses.

 

A exposição do do Maka Angola alegava que à Kijinga S.A. é uma empresa-fantasma que serve para dar cobertura à transacções obscuras com o Banco Kwanza Invest (BKI), criado por José Filomeno dos Santos, actual presidente do Fundo Soberano e filho do presidente da República.

 

Segundo documentos obtidos por Maka Angola, o Fundo Soberano procedeu à transacção acima mencionada através da sua conta no Banco de Poupança e Crédito, com conhecimento do Banco Nacional de Angola, para a conta número AO06005700000014010400124, pertencente à Kijinga S.A. e domiciliada no BKI.

 

A transacção especifica apenas que se trata do pagamento de uma nota de cobrança, datada de 13 de Janeiro de 2015.Um documento oficial Administração Geral Tributária do Ministério das Finanças, em posse de Maka Angola e datado de 5 de Fevereiro de 2015, revela que a Kijinga S.A. não tem ao seu serviço um funcionário sequer.

 

“Como pode uma empresa sem qualquer funcionário declarado prestar serviços ao Fundo Soberano no valor de quase US $100 milhões?”, questionou Rafael Marques o autor da denúncia baseada em documentos vazados do gabinete de Zenú dos Santos.