Luanda - Uma equipa de doze advogados (entre os quais Luís do Nascimento) trabalharão, arduamente, para provar a inocência dos seus constituintes, ao passo que a assistência do BCI será assegurada por Mbiavanga Rogérios.

Fonte: OPAÍS

As secções de julgamento dos 11 indivíduos acusados de terem assaltado a agência do Banco de Comércio e Indústria (BCI) do Kikagil, no Morro Bento (Luanda), previstas paras os dias 27, 30 e 31 de Maio, foram adiadas sinedie, por ausência dos réus João Pedro Kiala e Mimosa Sozinho. O juiz da causa, Januário José Domingos, viu-se obrigado a anunciar a decisão, na ultima Sexta-feira, 28 de Maio, que seria o dia da primeira audiência de discussão e produção das provas, pelo facto de os oficiais de diligências do cartório não terem conseguido notificar os supracitado réus por desconhecerem os respectivos paradeiros.

 

Ao que OPAÍS apurou, ambos terão sido soltos para responderem em liberdade, após a sua detenção por, supostamente, terem acatado uma alegada orientação do co-réu Sena Pedro Kiala (marido de Mimosa Sozinho e irmão de João Kiala) de que deveriam transferir para outro esconderijo as armas do crime que estavam escondidas em casa do casal. Os arguidos estão a ser defendidos por uma equipa constituída por 12 advogados, com realce para o causídico Luís do Nascimento, ao passo que a assistência está a cargo de Mbiavanga Rogério (também ligado a outros processos-crime envolvendo a banca, designadamente os casos BPC e Délia).

Reincidentes

Entre os 11 acusados, cinco já têm passagem pela Polícia, nomeadamente Artur da Cruz Montenegro, Sena Pedro Kiala, Celestino Manuel Fernandes, Sérgio Ferro Contreiras Soares e Carlos Pedro Mangumbala. De acordo com fontes de O PAÍS, os réus Artur Montenegro e Sérgio Soares já foram presos, julgados e condenados por crimes de ofensas corporais voluntárias (o primeiro) e de falsificação de documentos (o segundo).