Luanda - Acompanhei atentamente ontem, a entrevista do Sr. secretário Geral do MPLA no Programa da TPA "Grande Entrevista".

Fonte: Club-k.net

O entrevistado, veio a público confirmar a falta de democracia no seu partido.Sobre democraticidade interna, simplesmente embrulhou e "embrulhou-se" de tal forma, que deu para entender-se melhor, porque que Angola vive uma DITADORA sob capa de democracia. Faltou coragem, verdade e honestidade política.

- Diz que não é rico, e até para suportar alguns gastos, teve de arrendar sua casa. (brincadeira de mau gosto mais velho Dino)


- O SG do partido da situação, disse que, os militantes do seu partido do topo a base, são policiados/vigiados milimetricamente, pois ate seus descontentamentos contra o partido exteriorizados fora do âmbito interno do partido, são bem conhecidos "ouvimos tudo, ate o que se fala contra o partido nos óbitos".


- Disse ainda que, no MPLA, quem tem ideias discordantes deve apresentá-las na "Comissão de Disciplina. sobre o assunto, citou com Desdém Marcolino Moco, que até ja exerceu o cargo que é dele hoje e foi também Primeiro ministro e ignorou dispesando, tudo quanto tem sido dito pelo General Silva Mateus Mateus, sobrevivente do 27 de Maio de 1977, onde pelo que se sabe, de Dino Matross muito se diria.


- Em relação as candidaturas internas, de que todos os angolanos esperavam novidades, pois, seria um bom sinal de abertura/liberdade e democracia no MPLA, o SG disse: "Houve moções em todas as provinciais a indicar que o candidato do partido é o camarada presidente JES. Mas quem quiser pode candidatar-se"; ao mesmo tempo, afirmou, "o camarada Presidente, é o candidato do Comité Central".


- Perguntaram-lhe se, a crise económica do país, não ser também pela má gestão da coisa pública e pelo elevadíssimo nível de corrupção.


- Afirmou, "tem havido julgamentos de casos de corrupção". (O que não corresponde a verdade). Exigiu provas! (pergunto: Como têm sido julgados os corruptos sem haver provas?).


- Segundo o dirigente dos camaradas, é mentira que os lugares de destaque no aparelho do Estado e o acesso a função pública, sejam alcançados em função do cartão de membro. (vemos aqui, uma grande contradição com a prática e mesmo com outras vozes dentro do seu partido).

 

- Sobre a intolerância política, Dino Matrosse diz tratar-se de retaliações de populações cujos familiares foram mortos pela UNITA. (Se fosse verdade, o própio Sr General Dino Matross, actual secretário Geral do MPLA e Deputado a Assembleia Nacional pelo MPLA a mais de vinte anos, não andaria a vontade em Luanda e em muitas outras províncias de Angola, pela sua envolvência direita em assassinatos durante e depois do celebre e de triste memoria 27 de Maio de 1977;Para não citar muito mais nomes e casos).


- Sobre a imprensa escrita independente, disse: "Eu só leio quando tem coisas que me interessam"

( Mas como é que SG do MPLA sabe que em determinado jornal, tem materiais que lhe interessam, sem explora-lo primeiro?)

- Os dois jornalistas estavam visivelmente tímidos. Com excesso de zelo, comportamento muito diferente ao do dia da entrevista ao Presidente da UNITA Sr. Isaias Samakuva. #‎Refiro-me ao comportamento no estúdio. NOTA NEGATIVA A TPA