Luanda - A CASA-CE, Coligação Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral, é uma formação de partidos políticos que surgiu em Abril de 2012, desde a sua formação essa agremiação partidária só tem somado pontos, segundo alguns analistas, que desconfiam também que esse projecto político possa morrer como nasceu.

Fonte: Club-k.net

Os partidos que “engordam” a CASA de Abel Chivukuvuku e pares são: Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA) e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA), que ajudaram em Setembro de 2012 à coligação a conseguir oito lugares na Assembléia Nacional.


Há uma questão que se coloca: Quem financiou esse projecto? Quem são os seus principais actores? Em pouco tempo ultrapassou alguns dos chamados partidos tradicionais. Será uma questão de marketing político? Essas são algumas das inquietações que, de resto, os jovens que acompanham o desenrolar do país político, fazem.

 

Porquanto, um dos grandes desafios dessa formação política, é transformar a Coligação em partido político. Esta é mais uma questão que não tem reunido consenso no seio dos seguidores de Abel Chivukuvuku que, com a sua experiência política trazida da UNITA, tem sabido conciliar as suas ovelhas mergulhadas em águas turvas.

 

O congresso que estava aprazado para o ano passado tem sido adiado sucessivas vezes com argumentos poucos convincentes, tudo porque, que hajam “gatos que criam fissuras” na obra de “Chivas” e pares boicotando o tão almejado congresso que ainda não liberta fumo branco no interior da casa que também não é partido.

 

Há quem diga que o único rosto que “enfeitiça” a Coligação Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral-CASA-CE, tem sido de Abel Epalanga Chivukuvuku que bateu com a porta ainda nos tempos de militante da UNITA onde foi derrotado em um congresso pelo actual líder daquela formação política, Isaías Henrique Ngola Samakuva.

 

Entretanto, a reunião magna (congresso) que seria realizada em Março e depois marcada para Junho foi transferida para Setembro do corrente ano com argumentos, de acordo com fontes da CASA-CE, ligados a questões logísticas, bem como dificuldades em encontrar uma sala para acolher os congressistas e convidados...
Corrente de Mobilização

 

Dados da CASA-CE indicam que desde a sua fundação em Abril de 2012 mais de um milhão e seiscentos e setenta e dois mil militantes já ingressaram à Coligação que nos últimos dias tem “engolido” algumas praças tradicionais de partidos como MPLA e UNITA fruto da sua “Corrente de Mobilização Nacional” lançada em outubro do ano passado na província do Bengo.


No capítulo da mobilização política por Angola a dentro, a Coligação Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral-CASA-CE, já inscreveu de outubro até Maio 67 mil membros.

Além do país, a organização, faz saber, que sua voz já ecoa nos quatro cantos do mundo, por isso, acredita que em 2017 vai vencer as eleições citadas para agosto do próximo ano.

Sebastião André, o vilão?

Sebastião André, líder do Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica-PADDA-AP, uma das formações políticas que compõem a CASA-CE, é visto como um dos principais “lobos” que procuram criar fissuras dentro da organização.

Segundo fontes bem informadas, Sebastião André, um dos vices-presidentes da Coligação, é quem tem criado dificuldades para que o projecto não avence, sobretudo, quando se trata de transformar a organização em partido político.

O também deputado à Assembléia Nacional terá mantido contactos com a presidência da república e recebido milhões de dólares do Ministro Estado e chefe da Casa Militar, Helder Vieira Dias “Kopelipa”, cujo acordo é inviabilizar e enfraquecer essa terceira força política em Angola.


Fazendo fé às denuncias das nossas fontes, a última reunião do Conselho Presidencial que levou ao adiamento do Congresso foi duramente discutida a questão “Sebastião André” que, segundo a organização, será abordada no encontro de Setembro.