Lisboa - O GRUPO DA VERGONHA LIDERADA PELOS ALTOS FUNCIONÁRIOS DA EMBAIXADA DE ANGOLA CREDITADO EM PORTUGAL: Estes fizeram-se presentes dentro do auditório da faculdade de Letras de Lisboa dia 5/7/16 às 19h, só não tendo presente o embaixador e o Adido cultural que una semana antes ofendeu o autor do livro.

Fonte: Facebook

Á medida que os oradores discursavam, o ambiente estava estável, porém quando chegou a hora do autor Carlos Pacheco discursar, os presentes saíram em grande alvoroço devido a uma falsa ameaça de bomba. Em algum tempo descobriu-se que era somente uma pasta sem engenhos explosivos que teve sobre controlo dos seguranças presentes no local voltando tudo à normalidade.


O autor deu continuidade ao discurso explicando que o seu trabalho é cientifico e que levou mais de dez anos de pesquisa com provas documentais, tendo o primeiro e segundo volume um total de 1500 pags. O conjunto dos dois livros estavam no local ao preço simbólico de 50 €. Perante tantas críticas lembro que não se deve julgar um livro pela capa.


No meu ponto de vista fiz um reparo na atitude dos intervencionistas que são pessoas ligadas ao regime angolano, em que cada ponto e virgula respondido as questões postas em causa, traziam um tumulto junto à juventude da JMPLA, agitando para uma rebelião se possível.


Estes jovens que na sua flor da pele mal conhecem a história de Agostinho Neto, queriam dar ênfase a Agostinho Neto trazendo tshirts de como Agostinho era um líder da nação e não um ditador.


Estavam presentes homens do serviço de Inteligência angolana, como a imprensa e o adido militar da embaixada de Angola, ouvimos também o presidente da associação dos antigos combatentes angolanos que contou a sua trajectória política e como médico em tempo de guerra. As críticas ao autor foram muito fortes fazendo com que autor se sentisse mal e incriminado por escrever a historia do MPLA em carne viva; sendo ele mesmo angolano, mostrando que até hoje não há liberdade de expressão pois ele foi enxovalhado pela prepotência da embaixada de Angola no local abusando dos direitos cívicos e morais do escritor havendo lágrimas da parte dos intervenientes pela vergonha do seu país pela atitude tomada e falta de coerência da embaixada e da JMPLA.


Se Portugal fosse um país organizado e com uma estrutura de cooperação internacional muito forte, e não dependesse da economia vinda de Angola essas faltas de respeito não aconteceriam. O impacto é muito forte pois Portugal está a ser invadido por um grupo de pessoas que se perderam pois usam a força em vez do intelecto tendo mostrado a cada dia que passa mais fragilidade pois o mundo ja conhece a reação de Angola e como esta funciona, através da força da arma.


Para manter uma boa relação entre estes dois países deverá haver respeito, educação e conhecimento. O enriquecimento de um povo parte de uma conjuntura cultural e a cultura provêm do conhevimento, passado presente e futuro. Eu admiro a juventude angolana que ali esteve como homens formatados que se dizem finalistas da faculdade. Num pais civilizado agem assim então como deverão agir num país com escassez de quadro teremos que ser todos iguais a eles; numa incompetência de linguagem e comportamento.

Tiveram presentes também naquele dia alguma figuras de destaque angolano como Alberto Neto, professor e escritor do partido de eleições em angola de 92 em terceiro lugar das presidências; Marcolino Moco ex primeiro ministro de Angola e representante da CPLP em Portugal, e também alguma entidades jornalisticas de Angola como Folha 8 e Club-K que se fizeram presentes e acompanharam de perto aquele escândalo que creio que sentiram o mesmo que eu, vergonha, que para muitos é uma vitória.


Sei que serei criticado por ser frontal e é óbvio que alguém haveria de escrever aquilo que viu e assitiu, depois de ler o livro irei tirar mais conclusões daquilo que ouvi e presenciei junto da multidão. Congratulo-me com o autor do livro Carlos pacheco pela sua coragem e empenho.


Devemos ser criticos no bom sentido construtivo pois é com criticas que o homem cresce, podendo encontrar no livro algo que nos enriqueça; e podemos tirar todos um bom partido disto.


Tenho as minhas dúvidas: Se um dia publicarem um livro com José Eduardo dos Santos o Ditador, será que o MPLA e o JMPLA não fará guerra? Levarão à barra do tribunal o autor? É duro mas ainda temos muitas feridas por abrir, ainda temos muito por descobrir porque os documentos existem e os fatos também, e é agora que devemos relatar estas coisas não esperando que o líder morra para depois publicar.


Em Nome da Familia real de Angola subscrevo eu suas alteza D. Venâncio Lucungo.