Luanda — Os relatório económico e social do Centro de Investigação da Universidade Católica de Angola (CEIC) conclui que a economia do país sofreu uma desaceleração estrutural e como consequência as condições sociais dos angolanos agravaram-se nos últimos dois anos.

Fonte: VOA

Alves da Rocha, investigador e professor da Universidade Católica de Angola, apresentou o relatório, referindo que o declínio da economia angolana começou em 2015.


O investigador disse ainda que 60 por cento da população vive com menos de dois dólares por dia e o cenário não tem previsão de melhoria.

 

O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, presente na apresentação, comemtou que "as coisas tendem a agravar-se ainda mais".

 

''Estamos perante um quadro sombrio por culpa de quem dirige o país'', acrescentou Danda.

 

Por outro lado, Gildo José reconheceu que a situação social actual tem como causa a redução do crescimento económico.


''Qualquer desequilíbrio na macro-economia influencia a situação social que vivemos hoje'', reforçou Gildo José.

 

O relatório social do CEIC concluiu também que houve um agravamento considerável das condições sociais dos angolanos e um défice de participação democrática.