Lisboa - O Tribunal Supremo de Angola sob liderança do Juiz-Presidente Manuel Miguel da Costa Aragão voltou a registrar mais um problema semelhante aos dos “revús” em que os seus processos haviam sido supostamente  extraviados por mãos invisíveis. Desta vez, o assunto está relacionado com um acordão de habeas corpus, aprovado na terça-feira (19) que devolve a liberdade da emprésaria  Lídia Capepe Amões. O documento em causa está a ser dado como extraviado.

Fonte: Club-k.net

Juiz-redator suspeito de criar obstáculos pela   libertação da arguida  

O desaparecimento do documento em causa, levou com que funcionários do Tribunal Supremo virassem as suas atenções a um juiz que  mostrou-se oposto da decisão da plenária. o Juiz em causa foi  o relator do acórdão e segundo atestam  saiu vencido no acto de  votação  pela concessão do Habeas Corpus, em favor da primogénita do malogrado empresário Valentim Amões.

 

Detida desde 12 de Maio do corrente ano,  a empresaria  Lídia Capepe Amões está a ser julgada pelo juiz José Sequeira, da 8.ª Sessão da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda (TPL), que considera que a mesma “causou prejuízos patrimoniais, e sobretudo, aos demais herdeiros adultos e menores, avaliados em trezentos e vinte nove milhões, cento e oitenta e três mil, setecentos e cinquenta e cinco kwanzas (329.183.755,00”.

 

Em meios que acompanham o assunto, surgiram apreciações segundo as quais a detenção de Lidia Amões terá sido impulsionada por erros e precipitações da Procuradoria do general João Maria de Sousa, que intentou varias ações contra a jovem. Dentre entre os erros verificados, considera-se que não foram encontrados crimes cometidos, uma vez que Lídia ao contrario dos seus irmãos é sócia em todas as sociedades patrimoniais do seu falecido pai e em muitas delas maioritaria razão pela qual estava transvestida na dupla função de sócia e cabeça de casal das empresas.