Luanda - Trata-se de Luzia Fernandes Dias, exonerada há um mês pelo titular da pasta da saúde, que alega que só vai deixar o cargo apôs a sua aposentação. 


Fonte: Club-K.net

Os funcionários do Instituto Nacional de Sangue(INS), mostram-se revoltosos com a permanência no cargo da antiga diretora-geral daquela instituição identificada por Luzia Fernandes Dias, que há mais de 30 anos dirigiu àquele órgão adstrito ao Ministério da Saúde, que rejeita abandonar o cargo, depois de demitida em junho último pelo ministro da Saúde, Luís Gomes Sambo.


“A doutora Luzia foi exonerada do cargo de diretora do Instituto Nacional de Sangue, há 15 de Junho de 2016, conforme consta no Despacho Nº140/GAB.MIN/MS/2016, exarado pelo Ministro da Saúde, mas em sua substituição foi nomeada doutora Dodeth Machado, uma conhecedora da casa em função dos anos de trabalho no INS,” denunciam os funcionários.


Dizem que anciã de 8o anos, especialista Hemoterapia, alega que a sua permanência no INS tem a ver com a morosidade que se verifica na sua a aposentação, reposta que não terá caído bem aos funcionários, que acham que ela está bloquear os trabalhos dos demais responsáveis do Instituto Nacional de Sangue que estão sem gabinete.


Enquanto não for aposentada, alegam os queixosos, Luzia Fernandes, diz que não vai largar a direcção do INS, mesmo sabendo que já foi nomeada alguém que tomou posse e, que há anos trabalhou e partilhou ainda assuntos relacionados com Instituto Nacional de Saúde.


“Mesmo sendo exonerada ainda continua a dar ordem no serviço e em alguns trabalhadores, estando, porém, com a chave do cofre na Instituição e a usar o carro do INS para ir a sua busca em casa mesmo tendo um carro atribuído pelo Ministério da saúde em 2014, situação que tem deixado muitos trabalhadores indignados,” contam.


A também suposta irmã do comandante Geral da Policia Nacional, Ambrosio de Lemos, lhe é atribuída a má gestão do Instituto Nacional de Saúde.” Desde que INS foi fundado nunca teve um único edifício de raiz, para piorar não existe carro de recolha aos trabalhadores. Se não fosse a direcção do Hospital Josina Machel vulgo “Maria Pia”, hoje estaríamos a trabalhar na rua,”desabafou um veteranos que trabalha há muitos anos para aquela unidade de saúde.

Contactada, a medica escusou-se responder a denuncia remetendo o assuntos aos superiores.