Luanda - Estudantes do Instituto Superior Internacional de Angola (ISIA), localizado no município de Belas, em Luanda, estão descontentes com a desorganização reinante na referida instituição académica, no que diz respeito à falta de controlo no pagamento das propinas.

Fonte: Club-k.net

Soube-se que há alunos que, no ano lectivo transacto, procederam ao pagamento de todas as propinas, mas que estão a ser obrigados a fazer novos pagamentos, por alegadamente os originais dos comprovativos bancários terem desaparecido “misteriosamente” da secretaria do ISIA.


Como resultado do impasse que se regista, vários discentes estão a ser impedidos de realizar as suas provas, enquanto outros que já as fizeram viram as suas notas congeladas.


Os estudantes visados dizem que têm em sua posse fotocópias dos depósitos bancários, mas que a direcção da instituição académica não reconhece a autenticidade dos referidos documentos que, curiosamente, têm o carimbo do ISIA.


“Pedimos ao ISIA para que solicitasse aos bancos extractos das suas contas no sentido de se confirmar se o dinheiro deu ou não entrada, mas o instituto recusa-se a avançar nesse sentido”, disseram as fontes deste portal, que falaram sob anonimato.


Está a causar estranheza entre os estudantes a pouca vontade da direcção do ISIA em tirar a limpo a situação junto dos bancos, visto que só o instituto tem o direito de solicitar os extractos bancários.


Os estudantes denunciaram que têm sido alvo de pressões por parte dos responsáveis dessa instituição ensino superior para que procedam ao pagamento de novas propinas acrescidas dos valores das multas. «É muito dinheiro em causa, o que nos leva a suspeitar que alguém quer lucrar a nossa custa”, adicionaram.


Eles atribuem a falta de organização, o facto de o assunto ter sido levantado apenas este ano, uma vez que os alunos visados não foram impedidos de realizar os seus exames finais no ano lectivo transacto, como também efectuaram, sem constrangimentos, as suas matrículas.


“Caso não tivéssemos pago as propinas, não deveríamos ter acesso aos exames, nem seríamos autorizados a fazer as matrículas no presente ano lectivo. Há um gato com o rabo escondido de fora”, afirmaram as mesmas fontes.