Luanda - Kalupeteka, foi no desvelar que sua singular canção foi avassalando corações ao ponto de muitos terem despojado a sua razão consciente em substituição de um ego sem norte que não lhes atribuía mais a faculdade pensante de assinalar os erros e julgar os factos, Kalupeteka, passara a ser a única luz para eles, o único farol para estes, a única mente pensante para estes, a ponto dos quais escapulirem do intelecto que fazia o juízo dos fenómenos quotidianos, e lograrem para seu futuro um cosmo virtual que encontrava o seu foco de realce nos sonhos despidos de piedade provindos do aio impulsionador.

Fonte: Club-k.net

Dirigir um mundo algemado na penumbra do fanatismo é das coisas mais fácil de se fazer, Kalupeteka, aproveitando – se do fanatismo que encontrava nos crentes um espaço útil, impingia a todo custo o cumprimento de regras escrupulosas concebidas pela sua força pensante, dirigindo leis anti – bíblicas que acusavam de ser a ingestão de toda índole de carne um vínculo satânico, incluindo os ovos pelo facto dos mesmos serem a pedra angular da nova vida no porvir, Kalupeteka afincou seu domínio sobre inúmeros indivíduos, tornando – lhes em fortes vegetarianos, em que a anemia e a desnutrição nunca tardaram por roubar a saúde em seus corpos.


Parece que a igreja de Kalupeteka tornou – se numa organização de criminosos disposta a pôr em termo a vida de quem os afronta.

Factos que defendem tal natureza, foi o revelado recentemente num assassinato que tomou conta do monte Sumy, porém, o espírito Kalupetekista de matar polícias ainda paira na mente de seus seguidores, aquecendo – os de ânimo matador como vampiros famintos do sangue de vidas humanas.


O que se não sabe precisar, é se este magote de kalupetekas é – lo em nome de Deus o altíssimo ou um bando de criminosos? Não se pode acreditar na misantropia que causam ao país, desde assassinatos no Monte Sumy, aos presentes factos que envolveram a morte de cinco agentes da polícia nacional, actos estes que profanam o nome da Igreja enquanto instrumento da paz e do bem social.


Sabe - se que, quem a Deus segue não mata, antes pelo contrário acusa o acto antes citado, como o de ser imundo e contrário a vontade do altíssimo, mas parece que este grupo está ávido em pelejar com a polícia e matar a pau, catanas e machados, o que me leva a crer que o senhor Kalupeteka presava mais em passar redras de terror do que em educar o seu povo para o reino dos céus.


Um religioso com ideias primitivas e bárbaras, que se tornou numa religião que ameaçava a paz e a estabilidade social, um verdadeiro covil satânico, uma religião de fanáticos que não mede as consequências vindouras que nascem de seus actos profanos.


A questão Sumi, parece ter ganho novamente asas, e os Kalupetekas, ainda assim anseiam em impor seus actos criminosos a todo custo, facto evidenciado no Kuanza Sul onde, cinco cidadãos angolanos morreram nos últimos dias, em consequência de distúrbios protagonizados pela seita religiosa “Luz do Mundo, figurando na lista de elementos mortos pelos Kalupetekas , dois agentes da Polícia Nacional, o 1º sub-chefe Alberto Cabral das Chagas, e o 2º sub-chefe Armindo Chimbundo Miguel, bem como três membros da seita.

Mas afinal, qual é a real missão desta seita religiosa, matar ou evangelizar?
Coisa que não se pode entender!
Parece – se mais a um bando de criminosos que a um grupo de religiosos.