Luanda  - O mundo pariu um presente envenenado, a SIDA, registado pela primeira vez em Texas - USA, em indivíduos que sofriam de transtornos sexuais ou em indivíduos afectos à perversidade asquerosa de índole sexual, a urania ou pederastia: os homossexuais ou gays; foram estes os primeiros a trazerem para o mundo a doença mais letal de todos os tempos: o SIDA; na década de 80, esse fenómeno havia sido evidenciado num paciente pertencente ao Club Gay do movimento Gay em Texas, esse paciente apresentava uma forma de pneumonia rara, causada pelo Pneumocystis carinii. O SIDA constitui – se numa doença que também havia sido descoberta em macacos, porém, passou para humanos por um milagre que nem mesmo os deuses de Atenas conseguem explicar.

Fonte: Club-k.net

O SIDA, fez no mundo fileiras de vítimas entregues ao vale da morte, como uma manada de gado que se dirige ao matadouro, só não sente o horror causado por este drama sádico o diabo.


Nos Estados Unidos e na Europa começaram a surgir casos de homens com cerca de 30 anos de idade, com doenças que até então atacavam apenas os idosos e recém-nascidos – imunocomprometidos – como a candidíase generalizada, pneumonia causada por Pneumocystis carinii, citomegalovirose, e em alguns casos, uma forma de cancro raro que só aparecia nos idosos – o sarcoma de Kaposi.

 

Ao analisar o sistema imunitário destas pessoas, embora boa parte dos leucócitos estivessem bem, havia um misterioso desaparecimento de linfócitos T – especificamente linfócitos T CD4+. Os linfócitos T são as células que fazem a interacção do sistema imunitário com antígenos de índole patogénica, e sem eles o sistema imune dos doentes era incapaz de atacar agentes patogénicos inofensivos para a maioria das pessoas. O doente sofria de uma infecção generalizada, morrendo em decorrência de infecções ou doenças oportunistas provocadas por aqueles agentes - vírus, micróbios ou outros.


O perfil destas pessoas, na sua grande maioria homossexual, e os padrões epidemiológicos indicavam que fosse uma doença sexualmente transmitida, que passou a ser chamada de GRID (Gay-Related Immunodeficiency Disease), doença de imunodeficiência relacionada com gays. Mais tarde, percebeu-se que a doença poderia afectar também os utilizadores de drogas injectáveis. Além dos consumidores de drogas, os hemofílicos e as pessoas que tinham recebido transfusões de sangue, que utilizavam factores hematológicos, plasma ou sangue, muitas vezes provenientes de vendas de sangue sem controlo de qualidade e segurança.

 

A transmissão sexual não era restrita aos gays, começavam a surgir casos entre heterossexuais e, consequentemente, casos de transmissão vertical, de mãe para filho, especialmente, nos casos de consumidores de drogas e trabalhadoras do sexo infectadas. Tais formas de transmissão fizeram com que o CDC (Center of Disease Control and Prevention), órgão de saúde pública americano, mudasse o nome da misteriosa doença para AIDS (Acquired Immuno Deficiency Syndrome) ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA).

A SIDA vendeu ao mundo e em África um fardo do desespero trágico, cuja acção perpetua – se de geração à geração, colocando em causa a sobrevivência da espécie humana.

A SIDA, constitui para Angola e para África austral, um dos maiores desafios que se coloca em frente dos nossos, és a razão mediante a qual, na pessoa do antigo chefe das Nações Unidas Kofi Atta Annan provinham alertas prementes segundo as quais, “a SIDA se constituia num novo tipo de emergência global, uma verdadeira ameaça sem precedente ao desenvolvimento humano, que exigia uma actuação e um empenho contínuo a longo prazo”.

Desde logo, o aterro ao mundo desencadeado por tal inimigo da vida (a SIDA) só trouxe tragédias, cujo troco é a morte, o sofrimento e a miséria, desde que a mesma existe, mais de 60 milhões de indivíduos foram infectados, neste grupo de vítimas, mas de metade dos infectados residem na África Austral.

O SIDA, é ainda um grande desafio para os países em via de desenvolvimento, e sobretudo o nosso, em virtude das carências efectivas de meios de protecção e a tenaz necessidade de recursos que acusam um forte impacto sobre a ocorrência de transmissão dessa enfermidade entre as comunidades pobres, fica cada vez mais perigoso hoje, em virtude da crise económica em Angola, essa crise, virá alugar às ruas e redondamente inundá – la com promiscuidade, à mercê da imprudência sexual, entre aqueles que fazem da lei do menor esforço, como o único meio de sacrifício para conseguir mantimentos de subsistência “as garotas de programa”. Para este último grupo, há que se montar estratégias que visam educar essas mulheres sobre o risco que se correm num envolvimento sexual despido de protecção, é necessário a disciplina dessas mulheres para que consiga salvaguardar as suas vidas; se a protecção for um preconceito, a SIDA será consequência, há que alastrar a educação para saúde às zonas de riscos como Cunene, Huila, Luanda e Benguela, onde os passos dados pelo baile da SIDA, são mais rápidos que a dança cú - duro.

É necessário que se combate com veemência o tráfico de drogas ilícitas, pois que, é através destas que opera também a transmissão do vírus por via parenteral.

Os médicos e enfermeiros, têm jogado um papel crucial, no que tange o combate desta moléstia, e a educação das populações com vista a impor impossibilidade de expansão de tal drama aos indivíduos ainda sãos.

Para que se consiga combater esse golpe acusado pela natureza, há que definir políticas de saúde pública, que tenham a educação para saúde ou/ os serviços de cuidados primários o factor decisivo para o combate à esta pandemia.

Há que educar a todos, pela ironia do destino, até hoje, encontram – se pessoas despidas de boa – fé, que ao descobrirem – se infectadas, aspiram um espírito de raiva e vingança que atenta para espalhar a doença em todos os cantos desta África e da angolanidade.

É necessário lutar contra esse tipo de espírito que fecunda a raiva de indivíduos doentes, é necessário educar os pacientes ao convívio com a patologia sem ressentimento e num clima de normal convivência.

É necessário vencer o preconceito de pessoas sãs sobre aquelas que têm a doença, existe ainda hoje um grau muito ávido de preconceito, em torno daqueles afectados por HIV – SIDA.

É necessário instruir as pessoas que, é possível viver com SIDA de maneira normal, e que a depressão causada pelo clima de ressentimento, joga um papel preponderante no desequilíbrio do doente desde o ponto de vista imunológico e psicossocial.


É necessário que os profissionais envolvidos na área de atenção ligada à doentes enfermados por SIDA, venham ser a cada dia reciclados, e reeducados, com a gama de conhecimento que a cada instante o mundo científico movimenta para as fronteiras do conhecimento, desde as descobertas, aos recentes protocolos, desde o conhecimento integral da moléstia às formas de saúde preventiva mais recentes, para que através dos quais se tenha uma saúde salvaguardada naqueles em que a doença se encontra. O empenho a longo prazo, a que apelava Kofi Annan, é de importância crítica que se estimem, respeitem e valorizem os médicos e enfermeiros, pelo contributo prestado por este grupo às pessoas portadoras de SIDA.

Mas ainda, o maior desafio de que Angola poderá enfrentar para o combate a essa enfermidade, é a educação em massa, e a distribuição de preservativos e medicamentos de forma ampliada, que venha atingir as áreas mais recônditas do País. Com a educação de todos, distribuição de preservativos de forma gratuita, assim como o tratamento de pessoas afectadas pela doença, o uso do corte de transmissão vertical, seguimento de crianças afectadas pela doença e em fase de aleitamento materno, estará vedada a possibilidade de transmissão da doença; caso, os cidadãos, sejam disciplinados e cumpridores escrupulosos das orientações médicas no que tange a aplicabilidade de orientações inerentes a luta contra o HIV – SIDA,


Todos unidos na luta contra a SIDA, venceremos!
Bem – haja a todos angolanos!