Luanda - O arranque do 7º Congresso Ordinário, de 17 a 20 de Agosto corrente do MPLA aconteceu conforme programado porém como é obvio com pontos positivos (como foi a reeleição do presidente do partido pela esmagadora verificada) e outros pontos questionais (como algumas (in)justiças) que merecem ser analisados. Falava-se inicialmente em 45% de renovação em todos os órgãos do partido e no seu respectivo secretariado do Bureau Politico, o que não veio acontecer.

Fonte: Facebook

Vejamos que por outro lado vimos ascender ao Comitê Central, figuras como a Milca Cuesse Caquesse, 29 anos, o que leva a questionar os critérios usados. Não temos contra a camarada Milca Caquesse,até pelo contrario é positivo ver jovens da sua facha etária ocuparem cargos de administradora municipal como ela esta a desempenhar no Sambizanga. A questão é o CC que é um órgão de prestigio e pensamos que para ala deveriam estar militantes que tenham dado provas inúmeras em prol do partido e isto não é o caso da Milca que tem mais de 8 anos de militância.

 

No nosso ver deveriam reformar mais velhos como o camarada Kundi Pahihama, Boavida Neto, Marcelino Tchipindy e colocar nos seus lugares jovem com provas dadas de militância e dedicação ao país.

 

Aplaudimos a saída do BP, de quadros como Manuel Pacavira a quem desejamos muita saúde, ao Manuel Tuta, ao Armando da Cruz Neto, Gonçalves Muandumba, Manuel. Como disse e muito bem o analista Mariano Almeida “Não minimizem as ineficiências do nosso desporto. A procissão ainda vai no adro”.

 

Porém considera-se injusta a não entrada do camarada Bento dos Santos Kangamba ao Bureau Político do CC, como reforço da região leste do país. O que levou os militantes da periferia a questionar os critérios usados nas recentes indicações. Tenhamos que reconhecer que nas eleições de 2012, foi o camarada Kangamba que aguentou o partido nesta região e em Cabinda quando o camarada Presidente José Eduardo dos Santos havia afastado a equipa partidária que não estava a dar conta do recado. Em Luanda, tem jogado um papel que a imprensa chama-lhe de bombeiro, do partido por ser dos poucos que aceitam enfrentar a oposição quando atacam a imagem do partido e do seu presidente.

Louva-se também a entrada do camarada Norberto Garcia ao Comité Central. é também dos poucos que enfrentou o académico João Paulo Nganga nos debates da televisão em Angola e sempre defendendo o partido e o país.


Por conseguinte devemos concordar com o José Ribeiro quando e bem adianta que com a reeleição de José Eduardo dos Santos como presidente do MPLA, é previsível que seja reforçado, nesta fase particular, o combate à pobreza e revigoradas as medidas de política social viradas para o apoio às camadas mais vulneráveis da sociedade e para a promoção do emprego.

 

Assim diga-se como o disse Rodilson Hungulo que sem o MPLA, Angola jamais poderá se firmar como uma pátria poderosa e desenvolvida desde o ponto de vista científico, tecnológico, económico, do desporto, cultural e além. O MPLA, é um partido visionário, preparado e disposto a levar o país a uma paragem do progresso definitivo.