Luanda - O candidato à liderança da CASA-CE, Abel Chivukuvuku aponta, no seu programa eleitoral, a materialização de políticas organizativas internas capazes de catapultar a organização partidária à altura de viabilizar uma Angola em que cada um dos seus filhos se sinta realizado.

Fonte: Angop
Este projecto será avaliado pelos delegados ao II Congresso Ordinário da CASA-CE, que iniciou nesta terça-feira, 06, em Luanda, cujo acto eleitoral constitui a primeira tarefa da agenda do evento.

Abel Chivukuvuku, nascido há 58 anos no município de Bailundo, província do Huambo, e mestre em Relações Internacionais, propõe ainda um amplo debate nacional com todas as sensibilidades do país, na perspectiva de procurar consensos tendentes a realizar uma Angola próspera.

“O meu programa é o de permitir que cada angolano venha a ter um voto onde quer que esteja, em conformidade com o nº 2 do artigo 22 (princípios de universalidade da Constituição da República de Angola)", afirma.

Abraçar o sentimento do verdadeiro militante, simpatizante e apoiante, capaz de conferir, em conjunto, uma contribuição diferenciada no xadrez político-partidário sobre o objecto fundamental de potenciar a CASA-CE e por via disso Angola, é outro propósito, lê-se no manifesto.

O congresso vai eleger também, ainda hoje, os vice-presidentes da coligação, que poderá transformar-se no mais novo partido político angolano.

Fundada a 5 de Janeiro de 2012, a CASA-CE é uma coligação formada pelos partidos Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA), e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).

A decorrer até quinta-feira, sob o lema “Angola para todos”, o conclave conta com 850 delegados, provenientes das 18 províncias do país e da diáspora, e mais de uma centena de convidados nacionais e estrangeiros.