Luanda - Ser marido consubstancia o exercício de um múnus profissional, com zelo e dedicação em que os deveres deontológicos são condição indispensável, para que se construa o lar na senda da liberdade, do amor, da amizade, da partilha e do respeito, pela comunicação entre os protagonistas do romance vivido debaixo do tecto e dos lençóis. 

Fonte: Club-k.net

O melhor presente que um pai, pode e deve dar aos seus filhos é amar a mãe deles. A vocação de marido envolve o manto da ternura, o gosto por ser amigo e sempre presente, mesmo na ausência física e, representar o ídolo nunca adorado mas eternamente admirado, pela sua esposa.


Tratar os problemas de forma adulta, com frieza e sem violência seja ela física, psicológica ou patrimonial, contribui para a saúde contratual do matrimónio. O homem deve saber dar-se com a mulher, conhecendo as ruelas e quarteirões da sua sensibilidade. Quando querida pelo esposo, a mulher é pedra a ser lapidada e esculpida no metafísico palpável, comunicação a ser confraternizada, e eleita colaboradora estratégica na acrosofia que inebria as sombras do espírito.

 

Uma formação humana séria e equilibrada, nas conservatórias, é requerida para os nubentes que se querem doar um ao outro na instituição “matrimonial”.

 

Assim se poderá sonhar na vitalidade dos casamentos num cumprimento das frases: “o homem deixará pai e mãe (…) e “não separe o homem, aquilo que Deus uniu”. Com esta consciência, juntos – ele e ela – marcarão passos firmes e saberão que os problemas e toda a espécie de dificuldades que venham a enfrentar não são um mal em si mesmo, mas um mecanismo, que os insta a tornar-se fortes e cada vez mais unidos. Não dissuadir o que é indissolúvel.

 

O divórcio é um cancro…
Sim…

 

Um cancro, não só para o casal, mas também para os filhos e, sobretudo, para a sociedade que ganha mais uma família à beira da desestruturação. O casamento tem de ser encarado pelos dois signatários, como uma bebida agradável a ser saboreada e um computador em que o antivírus tem actualização permanente. Ao contrário, seria como fazer uma expedição ao sol. Antes de lá chegar, queimados estaríam.


A prática amorosa, que passa também pelo sexo, é aconselhável num clima apropriado e longe de interferências ao momento. Pois, nesta altura, homem e mulher entram nas igrejas íntimas de suas genitalidades e vivem momentos de êxtase, subidas e descidas que parecem uma constante. As palavras da mulher feliz estão na razão de seus olhos e nos pés da sua boca, que simbolizam as extremidades de um céu sem Deus e um inferno cheio de inocentes.

 

Em muitos casos, o segredo para a realização da mulher está na ponta da língua masculina, podendo assim ser responsável pelos orgasmos sucessivos. Por quanto, se sabe, a homenagem protocolar devida à companheira é, sem dúvidas, o cunnilingus. Motor imóvel na vibração instantânea de qualquer mulher devidamente excitada. Esta prática é apenas a arte de ampliar o beijo dado na boca para as outras partes do corpo que reivindicam o mesmo direito. Pôr esta técnica em evidência é soltar a serpente que cumpre a missão de rastejar no paraíso vaginal da mulher que se perde no turbilhão do clítoris.

 

O homem, é o antídoto para as inibições e frigidez da companheira. Para isso deve converter-se ao autodomínio e ao amor, apoquentando-se quando a ejaculação precoce se parece com um feitiço que o embala. É urgente lutar contra a ansiedade.

 

Todavia, o dever de assistência ou ajuda mútua é um tempero à relação que permite superar as ineficiências. Ter paciência para recomeçar sempre e sempre depois de uma birra de casal, faz que se iniciem na arte de perdoar e apaguem as palavras mal escritas no livro da sensibilidade alheia.

 

A mentira no seio familiar, não ajuda, antes separa os enamorados e mina a confiança. Neste jogo, não vale a astúcia do Jardim das desobediências. O casamento, enquanto ideia de Deus é uma semente, que está tentada a desenvolver-se todos os dias, mas ao longo do seu percurso encontra seus fiéis inimigos declarados, como o orgulho e complexo de superioridade por parte de um ou de ambos, a possessão doentia, o desconhecimento mútuo, a falta de diálogo e comunicação, e a hipocrisia.

 

Por conseguinte, nesta era da globalização dos sentimentos que foram levados à esfera digital, é recomendável que o homem saiba cuidar da mulher moderna. Seja bastante presente, educado com sua esposa. A mulher de hoje não suporta homem sem higiene, descuidado, inseguro, amante da ociosidade, orgulhoso e investido de títulos.

 

O poder é um serviço. Licenciatura é para a academia e local de trabalho. Em casa somos todos iguais e fraternos. Claro que cada um com as suas atribuições…


Velhos truques como ser caseiro, quando necessário, é uma receita que resulta. Procure representar para ela a figura não só de marido mas sobretudo amante (satisfazer as suas fantasias), pai, banqueiro, psicólogo, professor, irmão mais crescido, amigo e porque não cozinheiro! Abrir a porta, puxar a cadeira para ela sentar também é um cardápio que alimenta e robustece a interacção amorosa e que dá azo à caída na cama, não para fechar os olhos, mas para viver um transe único depois do desnudamento da árvore que a excita ao extremo.

 

Nada de violência com a mulher amada! Contrarie pouco e ajude mais.

 

O homem inteligente é aquele que sabe viver e evita criar ilhas nos meandros do lençol da esteira de dormir.

 

Saboreie todos os momentos com a família como sendo especiais e únicos. Agradeça quando o prato de comida te chega à mesa. Elogie sempre. Não se esqueça… Tens concorrentes que se dedicam a isso, nos lugares por que passa a sua esposa. Por isso, deve-se estar à altura dos adversários.

 

Grande pecado original seria esquecer-se do aniversário dela, do dia em que começou a relação, o casamento, do dia dos namorados. A atenção dedicada a ela não deve ser inferior ao que se dá ao trabalho e ao desporto.
Se estiver cansado não desmanche o cabelo nem desabotoe a blusa da sua Eva. Aviso que provocações exigem disposição física e mental. Deve unir a atracção sexual à atracção erótica pela sua mulher. A primeira está confinada à biologia, enquanto a segunda se reconduz ao psicológico. Esteja sempre sereno quando aparecerem antipatias, incompreensões, decepções. Agir com honestidade transmite paz e serenidade à companheira; caso contrário ela aprende connosco. Idealize que é possível ser-se fiel.