Luanda - Trafigura é um dos principais fornecedores de produtos refinados aos países Africanos, dentro dos critérios exigidos por lei nesses países, relativamente aos combustíveis. Estes critérios são impostas pelos governos locais e praticamente não podem ser alteradas por fornecedores individuais.
Fonte: Trafigura
A Trafigura apoia os esforços actualmente em curso sob os auspícios da Associação de Refinarias de Africa no sentido de reduzir o teor de enxofre permitido por lei, nos combustíveis fornecidos aos mercados Africanos. Este esforço colaborativo é a forma certa de efectivar as mudanças que se impõem. Na qualidade de importante fornecedor de combustível em África, a Puma Energy vê com agrado a posição da Public Eye relativamente a aplicação de normas mais rigorosas quanto às especificações de qualidade do combustível nos países africanos, e continuará a apoiar a colaboração intergovernamental e com a indústria para atingir esse objectivo.
A Puma Energy rege-se por uma rigorosa política de fornecimento de produtos petrolíferos que cumprem as especificações definidas pelas autoridades reguladoras nacionais. O teor de enxofre permitido nos combustíveis varia de país para país, e é importante notar que o estabelecimento de tais requisitos regulamentares é uma incumbência dos governos nacionais, e não das empresas que abastecem esses mercados.
O estabelecimento do teor de enxofre permitido por lei depende em parte da tecnologia e da idade das frotas de veículos e equipamentos nesses países. Ao contrário das simplistas e deturpadoras alegações do relatório da Public Eye, na prática não é possível às empresas individuais fornecerem combustível com uma especificação superior à imposta pelo regulador nacional, particularmente porque em muitos desses mercados o combustível é fornecido com uma qualidade uniforme através de uma única cadeia de abastecimento.
Enquanto membro da Associação de Refinadores Africanos (ARA), a Puma Energy apoia os esforços dos governos nacionais em África no sentido de reduzirem os níveis permitidos de enxofre no combustível e está a favor do acordo estabelecido no ano transacto, entre cinco países da África Oriental sobre a introdução de uma especificação de menores níveis de enxofre para o gasóleo. Além disso, apoiamos os debates actualmente em curso entre a ARA e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEEAO ou ECOWAS em inglês) sobre a implementação, na África Ocidental, das especificações de Combustível e Lubrificação de África (AFRI), estabelecidos pela ARA.
Quando o processo estiver concluído, a Puma Energy cumprirá evidentemente as novas especificações estabelecidas. É de lamentar que a Public Eye não faça qualquer referência a este esforço colaborativo que visa produzir uma substancial resposta ao problema identificado.
