Lisboa - Depois dos bancos norte-americanos da primeira linha, agora chegou a vez de os bancos chineses também fecharem a torneira a Sonangol.

Fonte: Expresso

Com os cofres da petrolífera angolana vazios, Isabel dos Santos foi a correr até Pequim na esperança de obter novos financiamentos mas acabou por regressar de lá de mãos a abanar.


“A viagem foi um rotundo fracasso”, disse ao Expresso fonte da Sonangol. Depois de ter aberto uma linha de crédito de 15 mil milhões de dólares, o CDB-China Development Bank recusou-se a voltar a abrir os cordões à bolsa.


Desse montante, de acordo com fonte do CDB, 5 mil milhões de dólares seriam para suportar os custos de produção petrolífera enquanto a segunda tranche de 5 mil milhões de dólares destinar-se-ia a honrar compromissos decorrentes da dívida. A China disponibilizou ainda uma última tranche de 5 mil milhões dólares que deveriam servir de suporte para o Estado criar diversos projetos. Para os chineses, a falta de cumprimento dos compromissos da Sonangol tornou-se insustentável.