Luanda - A TAAG, Linhas Aéreas de Angola, anunciou ontem, em comunicado, que está proibida a utilização a bordo dos seus aviões dos telefones Samsung S7 Edge e Galaxy Note 7, no âmbito das recomendações de segurança operacional e com base na identificação do perigo e dos riscos associados ao transporte desses aparelhos, que devem ser mantidos desligados durante todo o voo.

Fonte: JA

Na sequência das advertências feitas pelo Departamento dos Transportes da Administração Federal da Aviação norte-americana e pela Agência Europeia de Segurança Aérea, relativamente a esses equipamentos, a TAAG desaconselha igualmente o carregamento do telemóvel a bordo, “seja através de um carregador portátil ou por via das tomadas USB” disponíveis nos aviões, assim como o transporte do Samsung Note 7 na bagagem de porão.

 

Estas medidas surgem na sequência de uma anomalia técnica verificada no fabrico deste tipo de telemóveis. Outras companhias aéreas já adoptaram as mesmas medidas de segurança.Depois dos relatos de smartphones que se incendeiam, várias empresas de aviação decidiram banir a entrada dos aparelhos nos seus aviões. Os primeiros a manifestar a proibição foram os serviços oficiais aéreos dos Estados Unidos.

 

Na semana passada, o Departamento dos Transportes da Administração Federal da Aviação norte-americana emitiu um nota urgente a proibir os passageiros de levarem consigo, na cabine ou na bagagem, o mais recente modelo da Samsung. Quem desrespeitar a indicação pode incorrer numa multa ou pena criminal. O Galaxy Note 7 tem provocado vários problemas à companhia sul-coreana.


Depois dos relatos de smartphones que explodiam, e após uma tentativa mal sucedida de resolver a situação, o gigante tecnológico viu-se obrigado a suspender a produção e as vendas do equipamento. Pediu também aos clientes que desligassem o aparelho. Os compradores do Galaxy Note 7 devem desfazer-se dele de vez. Ou pelo menos, não o levarem a viajar para os Estados Unidos, ou num avião das companhias AirAsia, Singapore Airlines, Qantas, Emirates, Virgin Atlantic, Malaysia Airlines, All Nippon Airways e Air New Zealand. O Aeroporto Internacional de Hong Kong e a autoridade da aviação canadiana foram outras entidades que também decidiram banir o telemóvel.