Luanda - O ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria terminou, na sexta-feira. uma visita de quatro dias aos EUA com um encontro com membros da comunidade angolana.
Fonte: JA
Idos de Nova Jersey e da Pensylvannia, cidade da Filadélfia, deslocaram-se à capital dos Estados Unidos, onde participaram num encontro com o ministro angolano, nas instalações da Embaixada de Angola. Assistiram ao encontro o embaixador, Agostinho Tavares, e o cônsul-geral em Nova Iorque, Adão Pinto, além de diplomatas em missão nos EUA.
Cândido Van-Dúnem fez um resumo das principais medidas tomadas pelo Executivo para o sector que dirige e que já se encontram em fase de implementação. “Não se faz uma nação sem os ex-combatentes e veteranos da pátria”, disse o ministro que realçou os esforços empreendidos por todos. Incentivou os que pretendem regressar para fazer parte do desenvolvimento em curso no país. Cândido Van-Dúnem entregou a dois ex-combatentes de guerra residentes nos EUA de chaves e os respectivos contratos de arrendamento de duas residências atribuídas aos mesmos, num gesto de reconhecimento do Executivo angolano pelo seu interesse de quererem regressar ao país e contribuir de forma consciente no processo de desenvolvimento.
“Os cidadãos angolanos que vivem no país e os que estão na diáspora usufruem dos mesmos direitos”, disse o ministro, que confirmou a chegada para breve, aos EUA, de uma equipa de peritos do seu ministério para, em colaboração com a missão diplomática, realizar um encontro para informar sobre as perspectivas do Executivo para este grupo-alvo muito importante na história da nação.
Cooperação com os EUA
Na quinta-feira, o ministro reuniu com o secretário americano dos Veteranos de Guerra, Robert McDonald, com quem passou em revista questões ligadas a cooperação entre as instituições dos dois Estados.
Cândido Van-Dúnem agradeceu a disponibilidade do seu homólogo e reafirmou a preocupação do Chefe do Executivo angolano no sentido de se garantir a reintegração, reabilitação, formação e um futuro digno para os antigos combatentes e veteranos de guerra.
“Apesar das realidades dos nossos Estados serem diferentes, temos experiências similares neste domínio e esperamos poder, num futuro próximo, após esta visita de troca de experiências, traçar as linhas principais para a assinatura de um acordo entre as duas instituições governamentais”, concluiu.
