Luanda - Os sucessivos discursos de JES começaram a enjoar até mesmo os ociosos oportunistas que o seguem ansiosos por obter alguma compensação financeira provenientes da subtração ilegal das receitas do erário publica nacional, ineficientemente controlado pelos filhos do presidente da ditadura musculada.


Fonte: Club-k.net

São cada vez mais visíveis as probabilidades do regime sucumbir e rapidamente terminar numa ruidosa derrocada irreversível.


O emaranhado de ações enrodilhadas de JES demonstra a constância degenerativa das politicas públicas exclusivista, que a todos os níveis são terminantemente mal sucedidas. O país está refém de um homem que mantem sequestrado o MPLA, o partido por sua vez caminha irremediavelmente para a profundeza do vale da morte.
 

Seria um enorme disparate os angolanos unirem-se em torno da classe dominante do país, sem nenhuma contrapartida viável.


A união do povo independe dos caprichos de alguém, que trata os angolanos como meros utensílios que objetive o velho ditador manter poder pelo poder por tempo indeterminado. O discurso de JES foi absurdo e obscuro na sua forma, e, de todo tolo do ponto de vista intelectual, e, sobretudo foi plenamente desconfortante para a maioria dos angolanos.


Não existem insígnias ilustrativas credíveis na bandeira e no hino dito nacional, que justifique existir uma nação uma, indivisível e democrática em Angola. Assim sendo, qual seria a razão que levaria o povo unir-se em torno daquele que tem exaustivamente fundamentado a fragmentação das instituições do estado? 


Tudo que JES disse no seu discurso foram apenas falácias permissivas com prazo de validade espirado.
 

A emblemática ação discursiva de JES foi inócua, por outro lado foi de um condão infinitamente infame, e de todo politicamente perverso.
 

Foi um discurso inflexível e autoritário doseado de uma intrigante candura promiscua irritante, sem verdade alguma. O discurso foi de total ineficácia e de crescente

demagogia exasperante, como sempre JES vem regularmente brindando o povo, evocando as suas repetitivas prosaicas verborreias sinuosas, e elasticamente desconcertantes. 


A culpa da corrupção, nepotismo e da opressão, não é da exclusiva responsabilidade dos presidentes africanos, que se recusam a sair voluntariamente do poder.
 

A culpa da miséria dos angolanos é dos Estados Unidos da América, disse o malandro ditador em discurso ao. Decididamente foi um momento hilariante e de rir a gargalhadas ouvir o desestabilizador mor acusar relutantemente, o democrata Barack Obama e o republicano George Bush, cidadãos legitimamente eleitos presidentes dos Estados Unidos da América, de serem os principais desestabilizadores de Angola e de África em geral.


Responsabilizar personalidades estrangeiras de serem os responsáveis do estado crescente da corrupção endêmica, o nepotismo e da soberba dos dirigentes africanos, é no mínimo um ato desconfortante, medíocre e desprezível. Além de ser uma flagrante demonstração de imperativa deslealdade do presidente angolano perante a soberania do universo das democracias sustentáveis.


A longa (des) governação do país, é da total e direta responsabilidade do presidente da republica, que se mantem no poder há mais de 37 anos ininterruptos.


É claro que os presidentes citados pelo insano ditador não podem ser responsabilizados de modo algum da fascizante pratica despótica, corrupção e do nepotismo que grassa no país. Em abono da verdade é bom salientar que o plano fracassado de desenvolvimento do MPLA/JES, sufragado em eleições passadas, onde o slogan era o de o país crescer mais para melhor distribuir, ter-se transformado num portento fiasco.


Mas, pior que tudo, foi ouvir o presidente discursar melodiosamente num tom amalandrado, pedindo socorro aqueles a quem ele severamente explora e de todo os despreza.
Como pode um povo oprimido acreditar no opressor e unir-se a ele, sua família e amigos adestrados, que afundaram desumanamente o país, desunindo-o continuamente a mais de 40 anos, só para manter como rei absoluto no poder, o ditador sanguinário.


JES deviria a muito perceber os sinais de impaciência do povo e tirar de imediato às devidas ilações das responsabilidades acrescidas do estado de miséria absoluta que o povo vive.


Ao invés de pedir união aos angolanos, José Eduardo dos Santos deveria ir-se embora voluntariamente a muito do poder. O povo quer ver JES fora do poder e se possível muito longe de Angola.


Pedir união aos oprimidos foi de facto um passo de irrefletida negligência, muito mal orquestrada pelo responsável máximo do MPLA e chefe lunático do regime totalitário.
Somente um regime cioso e desarticulado não reconhece a realidade social que o seu povo e pais atravessam. JES ainda não percebeu que se encontra socialmente desapoiado, e totalmente descapitalizado politicamente, para conduzir Angola e retira-la do estado de penúria em que se encontra.


O MPLA e JES vivem um momento de crise existencial de credibilidade sem precedentes.


Assim sendo, não se justifica a necessidade do povo aderir a uma união insana, gritantemente solicitada pelo presidente da república. É penoso um homem que tem o regime que tem o seu regime rejeitado popularmente, aspira exigir união da parte dos que o rejeitam.
 

Essa situação obriga o PR buscar apoio em pessoas indecorosas munidas de esquemáticos, entre os oportunistas, especialistas em bajulação políticas mal delineadas e inaceitáveis.


Assiste-se a um momento inusitado de perceptível ruína extemporânea imemorável da existência do MPLA.  É triste ver o MPLA caminhar cabisbaixo, penosamente cambaleante, sem resistir à ruinosa decadência imponente que se lhe empoe.
 

Essa penosa situação retira legitimidade e força politica conciliadora ao presidente da república, que lhe dê suporte legitimo para gerenciar a crise que ele mesmo criou no país.


A outra face do discurso do Presidente da República
O governo parece ter sido dopado quando de propôs adoptar um “Programa de redistribuição do Rendimento”, com a finalidade de criar condições, que possibilite uma maior inclusão social dos cidadãos espezinhados e explorados, debalde.


Mas como acreditar na existência de tal fundo, uma vez o país estar afundado em dividas até o pescoço? Os credores externos não param de cobrar as dívidas contraídas pelo regime. A pergunta que não quer calar é:


Aonde irá o PR e seu governo buscar dinheiro para esse publicitado fundo? Os limites das desinteligências de JES atingiram o êxtase da decadência acumulada. A natureza dos discursos alienantes de JES transporta consigo uma permissividade destrutiva que desqualifica qualquer tentativa real de unir o país.


JES não passa de um insípido idiota, enrolado em papel de alumínio.

 

O esquisito silêncio sequioso de JES face á verdadeira dimensão da crise econômico financeiro, apelidada por ele como simples crises temporárias em breve irão chama-la pelo nome certo, verdadeiro e/ou real, o nome real e/ou verdadeiro é hiper-recessão.  
 

JES não tem mais condições sérias de inteligência eficiente, que objetive retirar o país da agravada situação que atravessa.    


É de louco ouvir a proposta de união entre o algoz e os angolanos oprimidos, JES quis ganhar algum tempo com essa auspiciosa anunciação de união. Não há nem nunca houve vontade politica da parte de JES para unir o país, de contrario o seu poder a muito estaria em ruinas.

 
Para ultrapassar a crise instalada no país significa em primeiro lugar pacificar o país, e essa condicionante não poderá jamais vir do opressor.
José Eduardo dos Santos apelou para a união entre os angolanos, para vencer a crise instalada por ele e sua família em todo país, porem, a solução não é assim tão fácil.
 

Existe uma verdade nessa vontade expressa do ditador desejar “entre aspas”, unir o que ele mesmo desuniu. A verdadeira razão passa pela sua própria sucessão. Só que o ditador esquece que o povo e o país, não podem continuar a depender da vontade do tirano velho, caduco e feio, que desgoverna o país a mais de 37 longuíssimos anos de poder anacrônico.