Luanda - E caminhamos nós para mais um ano. Costumo dizer que, se ultrapassamos é uma vitória e, ao mesmo tempo, desafios novos que se avizinham. Afinal, os tempos não têm sido fáceis. Uma era de reinvenção, parcerias e acima de tudo, muita estratégia. Muita mesmo, mas sem perder o foco.

Fonte:Ontime.co.ao

Não trago um artigo académico, mas uma reflexão em torno desta actividade a que decidi abraçar, empreender. É bem verdade que, quando temos algum suporte, tudo fica mais facilitado mas, quando corremos atrás e vencemos, haaaaa, sabe tão bem. E como sabe!

 

Em Dezembro de 2015, concedi uma entrevista ao Jornal Economia & Finanças, cujo tema da publicação foi “Realização das Pessoas em 2015”, e entre muitas questões ressalto:

 

Qual é a sua opinião sobre as dificuldades que enfrentamos neste momento de crise e como encará-las?

 

R: Encara-la da forma mais real possível. É um facto de que o mercado está cada vez mais difícil e complicado. Porém, a empresas do mesmo grupo (PME´S), criatividade será a palavra-chave. Não vale apena pensarmos no aumento, exagerado, dos preços dos nossos serviços, pois apenas sairemos a perder. Tentar manter o mesmo nível de serviço, qualidade, e fidelizar os clientes. A comunicação, tem de ser mais efetiva, pois ela é que revela a transparência.

 

Para vencermos, enquanto empresa, é importante parar de concorrer umas com às outras. Vencemos a concorrência, quando deixamos de concorrer com ela. Precisamos de ir além destes cenários, competitividade. Somente com inovação, ser-nos-á possível crescer e obter lucros. E mais: Baixos Custos, Distinção e Foco.

 

Tal como W. Chan Kin e Renée Mauborgne, em “A Estratégia do Oceano Azul”, distinguiram bem um do outro, é importante que saibamos também distinguir onde estamos inseridos e para onde nos queremos inserir/enquadrar.

 

Nesta obra, são analisados dois grandes cenários, os espaços de mercado conhecidos, que representam todas às empresas existentes actualmente (Oceanos vermelhos) e os espaços de mercado desconhecidos (Oceanos azuis). Portanto, cabe a cada um de nós encontrar o seu espaço em cada um destes mercados.

 

E respondendo ainda aquelas interrogações que não chegaram até mim: Como tens conseguido, o que tens feito? A Resposta mantém-se a mesma dada em 2015. Acrescendo apenas que, uma equipa é tudo. No contexto actual, uma equipa Coesa e estruturante, é tudo. Somos uma orquestra, somos uma família isso tudo supera.

 

Quando, como que num passo de dança, ouvimos a mesma música, andamos na mesma cadência, a probabilidade de falharmos os passos é reduzida. Se olhamos para o mesmo horizonte os desafios são fáceis de superar. Reconheço no entanto que, a tarefa de assessora de imprensa e Gestora, não é fácil. Mas, com a fórmula certa, conseguimos chegar lá.

 

Indo de encontro ao meu título: De Cara Nova ou mais responsabilidade? Apenas digo: onde exactamente gostaria de estar. A inovar com as pessoas certas. A melhor equipa do Mundo, os parceiros certos e claro, No meu Oceano.

#beon!