Luanda - Quem quer ter o poder ou sucesso no pleito eleitoral de 2017, deve aprimorar a sua interação com o eleitor a nível das redes sociais dizem participantes do nono debate realizado pelo CIP-Angola, em Luanda. Acrescentando que “Não é comum os líderes partidários angolanos interagirem nas redes sociais”. Esta preocupação foi levantada pelos participantes do nono debate realizado pelo CIP-Angola, em Luanda.


* Capita Inga
Fonte: CIP

Segundo alguns internautas, têm encontrado bastante dificuldades para interagirem com políticos deste país: “uma das coisas que passa na cabeça dos dirigentes deste país é que são deuses” disse politólogo Diavita Jorge.


Na ocasião, Mabiala Makosso, político da CASA-CE, disse os políticos que não se adaptarem as redes sociais puderam estar ultrapassados: “quem quiser ter o poder vai ter que se adaptar aos novos ventos” disse Mabiala Makosso.


Questionado se há interação entre os três líderes dos partidos com maior assento parlamentar, nomeadamente, José Eduardo dos Santos do MPLA, Isaías Samakuva da UNITA e Abel Chivukuvuku da CASA-CE,  com cidadãos interessados em os contactar, os participantes disseram desconhecerem qualquer via interativa para diálogo com cidadãos nas redes sociais: “na verdade todos eles tem contas e páginas nas redes sociais principalmente as publicas agora o que falta é saber se o presidente utiliza frequentemente a sua página” disse Jorge.


Mabiala acrescentou que vários são os partidos que tem treinado os chamados "activistas digitais: “Esses não só propagam peças autênticas, como também estão disseminando muitas mentiras e calúnias, numa tentativa de desmoralização de determinados candidatos” disse


A influência das redes sociais nas actividade políticas é cada dia mais actuante.


Na atividade política, essas ferramentas estão contribuindo sobremaneira para a construção ou desconstrução de imagens e disseminação de ideias.


Em muitos países, a opinião pública é formada com base em dados passados pelos veículos de comunicação da era tecnológicas, como: Twitter, Facebook, Instagram, Google+ e tantos outros servem para espalhar subsídios diversos sobre pessoas, partidos e governos.