Luanda - O João Multitítulos até parece ter obtido os seus muitos diplomas na Universidade do Governador de Malanje, o Norberto dos Santos, em Inauguração de Chafarizes, e/ou na Universidade do Governador do Cunene, o paiLama, em Arquitectura de Cacimbas. Em países civilizados os cidadãos são livres de se manifestar, a favor ou contra, decisões do Tribunal Supremo, à priori ou à posteriori, respeitando as normas e a segurança públicas.

Fonte: Club-k.net

Em Angola o João Multitítulos berra, ameaçando com muitíssimos anos de cadeia, todos os que se manifestarem sobre decisões (ou indecisões) do Tribunal Supremo. Para tal invoca a ”Famosa Constituição”, que deve ser respeitada apenas pelos cidadãos retratados nas reportagens da SIC ou do New York Times, os que vivem na pobreza, sem que lhes sejam proporcionados os direitos mínimos da dignidade humana. Os outros, pertencentes à oligarquia cleptómana, não são obrigados a respeitar a tal Constituição, porque obedecem exclusivamente às ordens do Grande Patrão.


A Paranóia do João Multitítulos é tão aguda e crónica que chega ao cúmulo de invocar os crimes de Segurança do Estado, quando os potenciais manifestantes são gente pacífica e nem sequer têm viveiros de Jacarés no Rio Bengo!


Essa gente pobre conhece mesmo o Sistema jurídico nacional. É vítima dele. Ele é corrupto, injusto e tristemente incompetente. É uma completa palhaçada, como alguém o definiu durante o julgamento dos Revus.


O mérito da Isabegalinha, a empresária dos ovos, está no facto de a licenciatura em engenharia electrotécnica ser “uma especialiação da Economia e Gestão de Empresas” ou no facto de ela ser a primogénita do Grande Patrão? Que empreendedorismo revelou até à data a dita a “gestora”? Fundou empresas de investigação para profilaxia e tratamento da malária, febre, amarela, lepra ou tuberculose? Inventou uma metodologia para promover a melhoria pedagógica e científica nas universidades angolanas, de muito pobre prestígio? Criou uma empresa de Higiene e Sanidade para o combate à “mamologia parasitária” no Sistema vigente na Reipública? Não! Limitou-se ao investimento em “fast food do empreendedorismo” através dos muitos biliões que lhe foram ofertados. Se a coisa der para o torto ela sabe que o papá pode sempre dar-lhe muitos mais milhões de kumbu.


João, a função dos deputados da Maioria paraLamentar é a de tapete e, em alguns, muitos casos, a de papel higiénico do Reigime. Demasiadas vezes os deputados sobrepoem-se à ecolália na bajulação dos órgãos oficiais de informação e propaganda. Por isso, invocar os direitos e deveres dos deputados da maioria no paraLamento é o mesmo que tentar fazer cócegas a um elefante morto e esperar que ele reaja, rindo às gargalhadas, ou pensar que um galináceo infantil, um pinto, pode ser poliglota, à nascença, por geração espontânea.


Nos países civilizados os cidadãos podem manifestar-se sobre as decisões do Tribunal Supremo. Nós sabemos que o João Multitítulos não pretende que Angola seja um país civilizado, para poder continuar ser um demagogo, parasitando em ambiguidades na jurisprudência, na politologia, no parlamentarismo, no constitucionalismo… etc…


O narcisimo sanzaleiro e patético dá nisso, João. Quando se perde a argumentação e a razão ameaça-se as pessoas de bem com muitíssimos anos de cadeia ou espancamentos, como acontece no Reigime Demóniocrático de Angola.