Luanda – Quem se lembra do capitão das Forças Armadas Angolanas, Yuri António Bula Agapito, que ameaça(va) matar sua funcionária (Euclésia Mateus) por esta recusar-se a namorar com ele? Pois é! Agora virou as suas baterias de ameaças a progenitora da vítima. Importa lembrar que a sua mania de ameaçar os membros desta família é de muito tempo.

Fonte: Club-k.net
Na senda da matéria publicada por este portal noticioso, a cidadã Maria da Silva – que por sinal é mãe da vítima acima citada – revelou ao Club K que o insatisfeito capitão “ngombiri” lhe proferiu “ameaças graves” via mensagens telefónicas.

O facto terá ocorrido, segundo a mesma, quando esta questionava atitude vergonhosa de Yuri Agapito após os tristes acontecimentos ocorrido nas instalações (arrendadas) da empresa “Nayurgap”, sita no Lar Patriota, município de Belas, em Luanda.

Maria da Silva revelou igualmente ao Club K que esta não era primeira vez que o capitão Agipito profere “ameaças de morte” a um membro da sua família. Sabe-se que no princípio do corrente século, o capitão Agapito na altura professor do colégio “Arcos Íris”, localizado nas imediações da igreja Kimbangu, bairro Sapú, ameaçara matar o seu outro filho de nome Yannick, que era estudante, dentro da sala de aula daquela instituição de ensino.

Depois do ocorrido, a família do jovem apresentou uma queixa-crime junto a esquadra da polícia do Golf I. “Ele se retratou pedindo milhões de desculpas e por pena, retiramos a queixa”, contou Maria da Silva, com uma cara entristecida. Questionando “que mal eu fiz a este senhor para quer matar os meus filhos?”.

Continuando “hoje a minha filha anda colada pelas paredes temendo que Agapito lhe tire a vida. E como se bastasse, ele ainda continua ameaçar a minha menina. Se ela morrer quem vai cuidar do meu neto? Ele?”, questionou novamente.

A mais nova vítima do capitão Agapito disse que por este e outros motivos, como medida de segurança, recomendou aos seus filhos abandonarem as suas casas “porque ele conhece os endereços das suas casas”. Rematando “eu não pretendo enterrar os meus filhos e caso lhes acontecer alguma coisa eu e ele vamos nos ver”.

Contactado pelo Club K, o capitão refutou as acusações, dizendo apenas que o caso está entregue à justiça. “É mentira, mentira. Eu nunca a ameacei. Ela vai ter que comprovar isso no tribunal”, concluiu.