Huambo - Em política, criticar outrem por atitudes e actos inaceitáveis é um costume de tradições democráticas. Porém, antes, reconhecer e enaltecer seus bons feitos é modo dos civilizados.

 
Fonte: Club-k.net
 
Uma introspecção sobre os compromissos com a autonomia e as atitudes em relação à Lisboa nos dias de hoje pode melhorar nossa auto-estima e inspirar progresso. Liberdade, igualdade e fraternidade seriam a essência de reconciliação nacional. Quanto à relação com os portugueses, há alguns aspectos socioculturais comuns assim como diferenças ideológicas complexas.
 
 
Como sabemos, na era colonial, à semelhança de outras colónias através de África, por cá, os portugueses sentiam-se mais acomodados do que os autóctones, controlavam as circunstâncias e maltratavam nossos ancestrais; os aspectos ruins da impressão que se tem dos colonialistas são os mais ardentes da memória, e, pensar nas consequências da violação dos “Acordos de Alvor” acirra decepção. Penso que, em relação a outros colonialistas como os alemães, e os britânicos, os portugueses foram dos piores; alguns aspectos de herança sociopolítica da colonização lusa, tais como egoísmo, hipocrisia, arrogância e prepotência, desconfiança e ditadura –, que agora em piores proporções caracterizam o regime vigente, estão na raiz da desgraça do povo. As proporções de anarquia na sociedade angolana causam desilusão, vergonha e desânimo profundos.
 
 
Porém, não devemos nos estagnar em dificuldades causadas por eventos tristes da História. – O mundo pertence aos optimistas; os pessimistas são apenas observadores... É preciso desbravar uma saída e livrar Angola de males do egoísmo e da indiferença. Em pleno século XXI, estar aí a acusar os europeus pela desgraça dos angolanos já não faz sentido, pois já lá se vão 41 anos desde o fim do colonialismo luso. Diz um provérbio umbundu que, “ukwene kakulongisa uveke – momo akusiña lawo ale”, ou seja, “o outro não pode ensinar-te ignorância; se acontece, é porque já eras ignorante”.
 
 
É verdade que, os europeus tiveram encontrado entre os nossos ancestrais pessoas cheias de virtudes simples como animais quaisquer, inocência, ignorância, casos de desavenças e, até mesmo ódio: uns a se traírem, outros em operações de “guerras de kwata-twata”, ou seja, “apanhar e prender”, etc., – insignificante evolução. Após cerca de 500 anos sob o jugo colonial e 15 anos de ditadura comunista, o que de bom se assimilou da civilização deveria servir de inspiração para as nossas próprias iniciativas de organização pessoal como indivíduos, social como conterrâneos e compatriotas, e, de um modo geral como parte da sociedade humana; é necessário que haja auto-estima e compaixão, é necessário que haja amor à pátria; a pátria são os recém-nascidos e os seus berços, as crianças, os jovens, as mulheres e os velhos... os túmulos dos antepassados, os nossos rios, as nossas águas marítimas, a nossa terra e as paisagens e sua fauna, o nosso espaço aéreo, a atmosfera psicológica assim como as tradições do povo. Em Angola há recursos diversos, inclusive humanos, com que é possível criar condições através das quais a nossa terra mãe possa ser boa para todos; nós podemos prosperar e ser felizes sem a necessidade de se deixar intimidar, nem intimidar os outros, pois, nem tudo foi malícia.
 
 
O princípio do dualismo, ou seja, a natureza do bem e do mal, existe em todas as coisas, em todos os aspectos da vida. – A ética assim como a moral são características da civilização, e a civilização não é um mal; a civilização é iluminação da vida. Assim, creio que, na era do regime colonial português Angola não era somente uma geena, ou seja, um lugar de tormentos, onde não surgiu nada de bom; pelo que, penso verdadeiramente que, não se deve criticar os europeus tão severamente pela colonização, pois trouxeram a civilização à África.
 
 
 
 Ao se retirarem daqui, os portugueses levaram consigo a sua bandeira, mas a Língua Portuguesa ficou e, o país continua a se dirigir através dela; a maioria das vias de comunicação está apenas em curso de restauração – surgiu na era colonial; até a chegada dos europeus, o lindo nome, ‘Angola’, não existia; nas então conglomerações de territórios havia algum progresso de carácter político, e outras actividades como agricultura, etc.; mas havia sérios casos de desordens sociais, desavenças e privações através das quais algumas pessoas eram destinadas a exercerem trabalhos forçados, ao servilismo, etc. Várias tribos não estavam conscientes da existência das outras e, a História não verificou nenhuma noção de iniciativa por parte de nenhum grupo bantu de se desenvolver, a ferro e fogo, um império considerável, de dimensões geográficas iguais ou superiores a extensão do território que viria a ser Angola; as condições de vida eram primitivas e, o meio circundante –, todo uma selva. – Hoje, temos um território mais de treze vezes maior em relação ao próprio Portugal e mais vasto do que a soma de Reino Unido da Grã-Bretanha, França e Alemanha. Angola é o sétimo maior espaço territorial de África, mais vasto em relação à África do Sul. 
 
 
Herdamos o cristianismo assim como uma diversidade cultural intensa; herdamos enormes quantidades de recursos diversos, uma orla marítima e a mais importante baía da costa africana a oeste, onde se construiu o porto de Lobito, o mais privilegiado da região da África Austral pela sua proximidade geográfica com a Europa assim como a situação geográfica da sede dos CFB; herdamos grandes campos de cultivo assim como o costume da actividade agro-pecuária em vastas terras ervosas; ficamos com diversas infra-estruturas e alguns centros urbanos interessantes quanto à localização, arquitectura e urbanismo –, como são os casos de Huambo, Luanda, Lubango, Lobito, e outros; em Cabinda e no Zaire, além de valiosas florestas, temos petróleo. Alguns princípios e propósitos de regras sociopolíticas estão inspirados em regras sociais da era colonial; muitos homens e mulheres que posteriormente exigiram liberdade e dedicaram- se a luta de libertação nacional tiveram sido assimilados em liceus do sistema político colonial; trata-se de uma série de benefícios excepcional. Os colonialistas não se beneficiaram muito do petróleo... desde 1968 que se extraía o crude em Cabinda – à 1975 quando foram escorraçados deste território, não o exploraram consideravelmente, o que deve ter sido um motivo de sua relutância em deixar Angola – a então jóia da coroa de colonização lusa do século XX. Estarmos a criticar a colonização com tanta aversão não nos servirá em nada. 
 
 
A protecção dos ganhos da revolução expressa-se com trabalho, numa atmosfera social de ordem e disciplina; não precisamos estar muito acomodados e tão enfunados de orgulho a ponto de sermos paranóicos. É correcto, as pessoas, nas condições sociais em que se encontram, inclusive pobreza extrema, pensarem que são especiais? Qual é a lógica de termos opiniões exageradas sobre nós mesmos sem razões sustentáveis? É triste, num país como este haver pessoas que, mesmo aos milhões, valem menos que um molho de capim que nem meia dúzia de cabras alimenta... não é que essas pessoas não queiram civilizar-se, mas porque o actual sistema político não é capaz de proporcionar à sociedade condições através das quais os cidadãos possam desenvolver como recursos humanos; é necessário que haja circunstâncias que permitam a cada um desenvolver seu intelecto e fazer alguma coisa para o bem-estar da sociedade e assegurar-se um sentido de realização pessoal como cidadão. Eu, ainda acredito que no país há servos sociais angolanos humildes e simples –, pessoas sérias e honestas, os incorruptíveis, os civilizados.
 
 
O humanismo só vale pela civilização. Socialmente, eu não valho por simplesmente ser um humano; posso, sim, valer por qualidades essenciais, se as tiver. É verdade que a expansão europeia, cheia de racismo e classismo, causou problemas; mas os benefícios são de valores monumentais! O comunismo também proporcionou alguns benefícios, mas as desvantagens revelam que as suas consequências são tão ruins quanto as do colonialismo. – Actualmente, um desafio na nossa sociedade é a indiferença de políticos afrodifíceis cujas psiques estão retidas em garras de demónios de manias residuais do comunismo, pessoas infestadas durante a sua estadia em Cuba, na URSS, etc., como estudantes, na era soviética; após a desintegração da URSS, há um gradual processo de democratização da sociedade russa; alguns angolanos, em vez de se livrarem do mal e evoluírem também, estão antiquados como robots velhinhos, cabeças de ciborgue; acham que estão tão velhos e autênticos imutáveis que não precisam ir à Rússia para serem reprogramados com dados da democracia; esses podem crer que, eles e os seus hábitos e costumes residuais do comunismo, ocultos na farsa do que se diz ser “democracia”, estão destinados ao fracasso, pois, aqui, resistência democrática é uma tarefa. Aqueles que sonham com a era de sincera democracia – séria, sem excesso de reservas de hipocrisia, estou convosco. Se hoje eu fosse um cidadão sénior, para ser lembrado no futuro, evitaria envelhecer e ir à sepultura com a impureza de ignorância, pois, somente os patriotas dissolvem no futuro.
 
 
Quanto ao 11 de Novembro, um dia de meditação é suficiente para lembrarmo-nos dos heróis da pátria e guias de revolução – Holden Roberto, Agostinho Neto, e Jonas Savimbi, e respectivos nobres objectivos da FNLA, do MPLA, e da UNITA. Hoje, milhões de angolanos tendem a assimilar as tradições da democracia; é um ganho da dedicação da UNITA à ‘Segunda Revolução’... não é preciso ser desse partido para se reconhecer os ganhos da sua luta. – Após reflexão, que prossiga o trabalho... Não existe qualquer tipo de preocupação quanto ao futuro da independência nacional; os próprios angolanos têm sido patriotas; consolida-se uma nação cuja soberania sobreviverá a transições de gerações; haverá, por isso, uma continuidade. – Somos senhores de nós mesmos, mas não devemos ficar tão acomodados, cheios de arrogância e prepotência; o mais importante é engrandecer a nação a “resolver os problemas do povo”. Penso que, se se faz o trabalho político com seriedade, honestidade e humildade, mais cedo ou mais tarde somos reconhecidos como cidadãos que realmente têm um propósito com o país, e creio que o nosso propósito é Angola ser um país próspero, em integração com o resto da África Austral, a nossa região.
 
 
Por sua vez, os portugueses de mente antiquada, marotos, deveriam estar conscientes de que, o surgimento de Angola e tudo a ela relacionado são apenas efeitos colaterais dos objectivos do expansionismo luso assim como de seus parceiros de exploração. As áreas geográficas unificadas na criação de Angola não eram terras desoladas como a Lua ou o Marte; os habitantes desses territórios não constituem populações implantadas; eram autóctones com hábitos e costumes próprios, inclusive crenças religiosas; a imposição do cristianismo foi o aspecto ideológico do colonialismo, através primeiro dos missionários católicos e depois os protestantes. A colonização e os seus mecanismos de apropriação de riquezas impunham o modelo europeu de religiosidade enraizado no monoteísmo pagão, na maldição e destruição psicológica dos povos subjugados, numa atmosfera cuja estratégia era persuadir os nossos ancestrais a aceitarem o poder colonial e submete-los à ignorância e ao servilismo. 
 
 
A exploração de diversos recursos, inclusive o tráfico de escravos e a escravatura assim como as atrocidades cometidas contra os autóctones não devem ser motivos de orgulho em Lisboa, pois, é um passado que nos entristece. Sabe-se que, o exército português da era colonial reprimiu angolanos em Malanje com ataques aéreos servindo-se de projécteis do tipo ‘napalm’, de origem norte-americana; é quase inacreditável, mas o fizeram e, Lisboa tem sido tão ‘bem educada’ que nunca pediu desculpas por os seus exploradores, os seus parasitas terem maltratado os povos das terras onde se explorou muitos dos recursos com que Portugal desenvolveu. – Os nossos antecessores, na condição de escravos trabalharam onerosamente em desmatamento de campos e vias de acesso, na construção de caminhos-de-ferro, rodovias, aldeias, vilas, cidades, etc. –, trabalharam em campos de cultivo, plantações e colheita de diversos produtos comerciais –, trabalharam em minas e em indústrias transformadoras – e, eles mesmos foram sacrificados; cansados, muitos foram abandonados no sofrimento de pobreza, outros pereceram, e, na História ficaram comoventes contos de pesar e indescritíveis horrores que o egoísmo estrangeiro causou aos nossos compatriotas. A discriminação e o desânimo dos nossos ancestrais, as perdas das suas vidas e as graves consequências de tudo isso, como o racismo, devem comandar o respeito pela humanidade, pela opinião pública angolana. Nenhuma geração de angolanos terá muitas lembranças boas de Portugal; e, por isso mesmo, não existe entre nós e eles qualquer relação privilegiada. – Além disso, Lisboa não tem a capacidade de se impor perante qualquer sua ex-colónia como os ingleses, os franceses e, até certa proporção, os alemães o tendem a fazer, pelo simples facto de Portugal não ser uma potência sociopolítica nem militar; nós não somos um planeta periférico do sistema solar português, orbitando de tempos em tempos a prestar tributo à uma ex-potência colonial; eles já não conseguem nos influenciar nem sequer culturalmente. Em fins do século XX, Angola pôde fazer o que Portugal não conseguiria – aniquilar a mania de apartheid ao derrotar o então mais poderoso exército no continente e décimo maior no mundo. – Até no Ocidente é inconcebível imaginar que a África do Sul de brancos racistas foi derrotada por Angola numa grande guerra; o atrevimento de um país insignificante nas Relações Internacionais, como é o caso de Portugal, de querer se meter à frente de Angola é uma ilusão. Não se deve dar confiança a um ex-colonialista que pensa que tem domínio do estado de espírito das terras onde esteve. É discutível, considerar Lisboa a praça, a placa giratória das nossas relações com o resto do mundo. – Uma das outras capitais como Madrid, Roma ou Berlim, poderia ser o portão de entrada na Europa. Os portugueses de mente antiquada, marotos imutáveis, são como os seus compatriotas ibéricos no Rochedo de Gibraltar, os macacos de barbary no exclave britânico. Angola é uma nação comprometida com uma ideologia sociopolítica própria; pelo que, qualquer relatividade com este país requer cuidado.
 
 
Estão assim verificados alguns aspectos do que se pensa sobre as relações entre nós e eles.
 
 
Porém, na qualidade de sermos sociais, num mundo que se transforma cada vez mais numa aldeia global, temos a consciência de que, deve haver solução sustentável para qualquer problema susceptível de ser ultrapassado. – Não podemos comparar as desavenças com Portugal ao SIDA ou a um envenenamento fatal. Certamente, o que os portugueses fizeram cá tem sequelas –, mas não podemos permitir que os cidadãos dos dois países e as respectivas gerações vindouras sejam reféns das consequências das malícias de portugueses antiquados; penso verdadeiramente que, há pessoas de bom senso e que, o século XXI proporciona uma possibilidade de os referidos povos promoverem um reset das relações, isto é, estabelecer um novo começo, inspirado em respeito recíproco, em relações mutuamente vantajosas. – Lidar com portugueses formalmente seria o ideal, para se estabelecer distância de respeito; podemos tratar Portugal como qualquer outro país europeu, mas numa condição excepcional, que sugiro ser ‘cautela’. 
 
 
Actualmente não é possível haver entre Angola e Portugal uma relação similar àquela que se vê entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, entre o Canadá e a França ou, entre a Coreia do Sul e o Japão, simplesmente por os portugueses serem europeus, e nós sermos africanos de Angola, do Terceiro Mundo. Os portugueses são ocidentais, e, distraídos a admirar o ethos dos ingleses, mantêm laços tradicionais com a Grã-Bretanha; Portugal é um membro da União Europeia e mantém no arquipélago de Açores bases naval e aérea dos Estados Unidos e Grã-Bretanha como sua parte de responsabilidades em relação a OTAN –, ao passo que, nós não somos ocidentais; o que parece lógico é que, as circunstâncias da situação político-militar que se viveu no país resultaram numa atmosfera ideológica de natureza democrática e uma tradição de relações privilegiadas com a Federação Russa, uma nação que também não é oriental. 
 
 
Angola tem valor estratégico aos interesses e poder russos; só que, o carácter de relações como que entre um fedelho e um drunk master, ou seja, relação entre um puto mal-educado e um mestre embriagado desvaneceu-se, pois há na Rússia assuntos mais sérios para se tratar... enquanto os angolanos estão politicamente a kutatayala, ou seja, enquanto estamos estagnados em consequências de má governação, os russos estão a progredir e a acolher as suas heranças da era soviética, os seus valores – inclusive as suas áreas de geopolítica, e, o (a) leitor (a) pode crer que, Angola não será deixada para atrás; porém, no essencial, o destino de Angola é integração regional com a África Austral. Em Angola ainda não se alcançou o nível de civilização que nos permita emergir e sermos cidadãos cosmopolitas; não podemos contar com Lisboa como um parceiro estratégico no processo de desenvolvimento; como podemos confiar em alguém que tem um gosto especial em o seu país ter desgraçado os nossos ancestrais? Esperar que Portugal ajude Angola a desenvolver é tão fútil como deixar um ovo de uma águia entre os de uma víbora; os nossos ideais não se difundem com os dos portugueses. – Nós somos muito carentes em vários aspectos da vida –, eles são, de longe, mais avançados; nós somos pobres, eles pensam que são nobres. – Para Angola chegar a um nível de civilização tão elevado quanto ao português, há que se trabalhar para tal, arduamente, talvez num período entre 180 e 500 anos. Porém, até então e, atendendo o actual ritmo de fusão de outras influências em Angola, o já pouco que se tem em comum com os portugueses terá acabado por ser pouco significante. 
 
 
Eles não são muito carismáticos; dedicam-se mais a refinar o falar Português do que trabalhar para prosperar. Um aspecto do ser de muitos portugueses é que eles são arrogantes e prepotentes... são snobish, ou seja, pessoas que fingem ser aristocratas; – eu penso que, as sociedades europeias verdadeiramente admiráveis são aquelas que evoluíram sob influência do que é herança da Renascença (c. 1300-c. 1600) e que continuam engajadas na acção pelo melhoramento da humanidade. Reafirmo isso sem esquecer que, há muito tempo no passado, a experiência portuguesa de exploração marítima ajudara o homem a descobrir o mundo, mas que, os portugueses dedicaram-se, a todo vapor, ao tráfico de escravos e recursos alheios assim como à escravatura; a lucrar com o processo de colonização, estavam distraídos em seus esforços, enquanto os seus homólogos – os ingleses, alemães, franceses, etc., já dedicavam-se a imaginação, pesquisa e invenção. Os portugueses deveriam envergonhar-se do seu atraso em relação aos outros europeus que conseguiram industrializar as suas nações; os portugueses deveriam ser humildes e encarar o mundo com um sentido de responsabilidade mais refinado.
 
 
Creio que a actual geração de portugueses pode ver o contraste que o seu país faz na União Europeia; em assuntos sérios, como integração sociopolítica regional, sem indústria estratégica, sem argumento –, Portugal parece qualquer coisa como um coitado patinho entre elegantes cisnes.
 
Em Angola ou em Portugal, quem não se conforma com mediocridade, que faça alguma coisa; é necessário repensar sobre as atitudes e as relações, pois, melhorar é evolução.
 
 
*Autodidacta em política, e assuntos russos desde 1999.