Luanda - A mentira e a imbecilidade é maior multinacional ao serviço do regime sustentado pelo MPLA partido amordaçado. Porém os partidos ditos da oposição de hoje, em nada diferem do modus operandi do partido da situação. Hoje estamos de luto, a UNITA e a CASA-CE mutilaram a força do povo em luta, com o conluio De Higino Carneiro, capataz de Isabel dos Santos.


Fonte: Club-k.net

Sinceramente o Higino carneiro desperta em mim os instintos animalescos mais primitivos.  Por que tentam calar-nos, se sabem ser extremamente impossível nessa altura isso acontecer?


Sou defensor das liberdades democráticas, não acredito que a mordaça ajude alguma sociedade a sair do primitivismo politico alienante. Desse modo não aceito e muito menos concordo que alguém passe pelo julgamento da opinião da informação publica viciada da republica de Angola.


Mas a maior mentira já proferida pelo MPLA partido estado foi impingir aos angolanos o estatuto de politico ao Higino carneiro.


Já afirmei no blog Planalto de Malanje Rio Capopa, que o Higino Carneiro não consegue conviver com as diferenças.  Conheço e sei as enormes limitações acadêmicas do general Higino, porém, entendo não ser necessário possuir formação superior para administrar politicamente com isenção politica uma província como Luanda.


Sabemos todos que o MPLA está preparado para todas as eventualidades cíclicas que possam surgir no cenário politico nacional antes e após eleições, menos numa.


O MPLA não está nunca esteve e jamais estará preparado para aceitar manifestações públicas contra ele.


O MPLA é demasiado sensível a criticas, não aceita criticas porque foi habituado a obedecer. A direção foi estilizada a atacar com dureza todos aqueles que pensam e agem de forma diferente da deles. Porém o MPLA acrescentou mais um item que até o momento ignorávamos. Sabe-se agora que estamos impedidos de criticar as filhas e filhos do ditador infame. E tudo isso com o apoio explícito da UNITA e CASA-CE.


Que me odeiem os meus, estou a chorar de raiva, precisamos de gente séria para lutar contra o império do mal.


Não podemos depender de gente estupida e cobarde como são as lideranças da monótona oposição político-partidário da UNITA e CASA-CE. Não da mais para aguentar, que me odeiem os meus, mas calar-me já é tarde demais para parar, não é mais possível, vou continuar a lutar arduamente como sempre fiz pela libertação do meu povo.


Os angolanos sabem de ginjeira que os partidos da oposição infringiram feio contra aqueles que ainda acreditavam neles.


Agora nada mais justifica á permanência do meu amigo Wiliam Tonet na CASA-CE, ali não é de modo nenhum o lugar para um combatente pela causa do povo sério. Conheço e sou amigo do Wiliam Tonet há mais de 40 anos. Conheço-o minimamente bem, para afirmar que a CASA-CE deixou de ter qualquer valor acrescido para a vida politica ativa desse nacionalista de gema.


Qualquer partido que se prese sê-lo, não pode ter como capital politico o somatória inoportuno da resignação, medo e cobardia.


Que motivação de altruísmo e/ou de humildade comporta o paradoxal separatismo exercitado pela UNITA e CASA-CE contra a sociedade civil? Quem em sã saúde mental aceita como sendo sérias as desculpas esfarrapadas, esgrimidas pelas direções dessas duas organizações politicas?


Não existe nenhuma explicação plausivelmente aceitável, que justifique a oposição para escapulirem cobardemente da viabilíssima manifestação pacifica contra a famigerada Belita dos Ovos Santos, nomeada PCA da Sonangol pelo pai ditador?


Por outro lado, a UNITA e a CASA-CE de partidos apenas têm o nome, pois em país nenhum, nem mesmo no Zimbabué a oposição obedece à agenda politica do partido da situação.
Não existe duvida alguma de que os partidos com acento parlamentar vivem como zumbis humilhados. Na verdade existe uma conjugação simbiótica que justifica esses partidos estarem num estado inanimado de adestramento e de cumplicidade na legalidade que a ditadura desfruta juridicamente. Em suma essas organizações não passam de verdadeiros verbos encher.


Para perceber essa invulgar cumplicidade entre a situação e as oposições basta olhar o comportamento pomposo das suas lideranças.


Essas lideranças politicas tudo fazem para se insinuarem cada um a sua maneira, tentando afirmar a sua pretensa importância e/ou a sua falibilidade indispensável na prestação dos seus serviços dúbios, no intuito de justificarem ser a garantia da coexistência do regime intolerante, a muito falido.


O edílico comportamento desses iluminados líderes das oposições assinalam inadmissíveis comportamentos existenciais degenerativos complexos de difícil compreensão para o simples mortal.


Porem, esses sinais não deixa de ser curiosos por retratar a verdadeira face sinistra e a finalidade de pessoalizarem a administração nesses partidos que nada contribuem para as mudanças requeridas no país.


Infelizmente os partidos UNITA e CASA-CE foram vitalmente infecionados pelos tentáculos viciantes do anacrônico arco da governação a que pertencem de facto e de direito estatutário, disso ninguém tem duvidas.

 
Senão vejamos, qual é a valia desses partidos na dinâmica de mudanças necessárias que o povo necessita para se libertar de 40 anos de partido estado?


Não existe taxativamente resposta nenhuma aceitável. A UNITA e a CASA-CE estão do lado de fora da realidade político-social que o país vive. Só assim se pode entender que enquanto pessoas que sempre estiveram do lado da tirania se oponham diretamente contra a ditadura, as oposições vêm com discursos distorcidos e cobardes colocando-se fora da luta de todos.


É inaceitável que os partidos que deveriam apoiar os ensejos libertários requeridos pelo povo, eles façam precisamente o contrario dando cobertura a ditadura.
Sabe-se o quanto é pressagiosa a tristemente promiscua comunicação social do estado, referente à sua independência.


Na verdade a comunicação que deveria servir a angolana pautada na verdade e com total independência da qual não se lhe reconhece tais virtudes.


A comunicação social foi sequestrada e silenciada, obedecendo apenas a manifesta vontade do regime, por encontrar-se docilmente domesticada pela instituição da presidência da republica que em quase 38 anos conhece apenas um presidente da republica.