Luanda  - Mais uma das mais gloriosas personalidades de todos os tempos no âmbito dos movimentos de revolução, no cerne da humanidade deu o seu adeu, Castro, o lendário, que fez da sua vida uma missão obrigatória para a causa cubana, sacrificou a sua vida toda desde a sua alva em prol da emancipação cubana; lutou e procurou sempre que o povo cubano se libertasse do jugo colonial.

Fonte: Club-k.net

O entusiasmo e a misantropia dominavam as artérias e veias do coração de Castro, não o deixando pegar a continuidade da vida sem se impor à revelia de tal vida desonrosa que se fazia perpetrar de forma contumaz como um pesadelo hediondo na vida de seu povo cubano, fazendo – o conjugar o verbo sofrer em todos os tempos gramaticas até ao gerúndio. Levando um rumo árduo, abjecto, ferino, oferecido sem recompensa alguma, por uma tirania imposta por colonialistas. Castro, fitava seu olhar aterrado na miragem aguilhoa da vida de seu povo, resultando de tal fenómeno, uma ávida inspiração patriótica que viria traduzí – lo, num destemido herói vestido de bravura e convicção face as agruras do imperialismo colonial.
 
Podemos vascular o passado ou o presente dificilmente acharemos em toda sorte, uma pessoa a que se equipara a Raul de Castro na história do povo Latino – Americano.
 
Preocupado com os pesadelos coloniais que atormentavam a vida do povo Cubano, Castro, organizava – se em revolta, fazendo face a leões ferozes que nem mesmo o ímpecto mais letal conseguia conter tal malvadez.
 
 
Castro, sentia no seu ego, uma agonia massiva vestida de ira saloia, em virtude do seu povo estar a viver uma pesada vida, vendido à preço ignóbil às mãos dos imperialistas, cujo troco era chibatadas e sofrimento aspiradas às 24 horas do dia, perdido na orla da tirania imperial que fazia de Cuba um palco nobre de ditaduras. Fidel de Castro, conduzia a luta armada ao favor da independência, sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devendo – se deixar que o seu protesto realizado de uma forma criativa degenerasse na violência física apenas. Teve de erguer às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência, mas como as barreiras impostas pela ira colonial ultrapassavam a voz da liberdade, a guerra foi um facto necessário e imposto como solução urgente.
 
Com a sorte ao seu encontro, precisou o destino, apontá – lo como líder da Revolução comunista desde 1959, sendo posteriormente nomeado Comandante das forças armadas e, mais tarde, primeiro-ministro.
 
 
Ao longo de quase cinco décadas à frende do rosto de Cuba, brindava à sua sorte os interesses primeiro da nação Cubana, fazendo face a poderosos inimigos como os norte – americanos. Fidel colecionou vitórias improváveis, entre tentativas de invasões, crises de refugiados e o embargo económico  imposto pelos EUA. Os seus 90 anos de vida confundem-se com a História de Cuba.
 
Castro transformou a ilha de Cuba numa potencia regional. O amigo Ernesto Che Guevara ajudou-o a fundar o primeiro Estado comunista no Ocidente, o que não foi bem visto por Washington. A política de nacionalizações prejudicou os interesses dos Estados Unidos na ilha e muitos cubanos, na maioria afectos ao regime de Fulgencio Batista Zaldívar, refugiaram-se em território norte- americano, ansiosos por acabar com o regime comunista.
 
Em 1961, um grupo de exilados, treinados pela CIA, desembarca na Baia dos Porcos e tenta retirar Fidel Castro do poder. Mas a operação é um falhanço e o conhecido como líder máximo da Revolução, dirige as tropas que repelem o comando, sobrevivendo ao ataque. Uma vitória que faz de Fidel Castro uma lenda viva na ilha de Cuba, nas Américas e no mundo.
 
A lavoura parece difícil, quando o cajado é a liberdade e o campo do seu alcance encontra a milhas de distância. Neste prisma, tanto a liberdade do povo Cubano quanto a dos Angolanos, cruzaram um sonho único, e a guerra morreu solteira, através da enérgica resistência à risca com firmeza implacável contra inimigos perigosos. Castro é tanto uma marca histórica para Cuba quanto para Angola, porque foi por ele que a vitória no domínio cubano e concomitantemente no domíneo angolano se tornou num facto.
 
Por Castro, passaram os ideais que delinearam a luta contra a invasão Sul – Africana, fornecendo para Angola homens destemidos e bravos, que davam a todo custo a própria vida para pagarem como preço do resgate da liberdade que encontrava – se à margem do perigo.
 
Nunca seria possível vencer Kuito Kuanavale sem a ajuda relutante do povo Cubano, com toda aquela impressionante artilharia Sul – Africana, canhões vestidos à rugidos de leões indomáveis e armas de destruição inéditas marcaram as afrontas mais veementes de todos os tempos em África, foi Cuba com vozes gritantes de gentes destemidas fazendo – se servir das palavras “Pátria ou muerte” resistiam com unhas e dentes ao flagelamento da armadura furiosa do Apartheid, faz – se por esta via cumprir o adágio do saudoso primeiro Presidente de Angola, o Doutor Agostinho Neto: “Angola é e será por vontade própria, trincheira firme da revolução em África. Doutor Neto, foi um nacionalista que lutou contra a opressão colonial Portuguesa, foi perseguido, exilado e preso em prol do bem-estar e da aquisição da cidadania e desenvolvimento equitativo de todos os cidadãos do país e do continente.
 
Ao olharmos a morte do lendário Humanista Fidel Castro, chega – se a conclusão de que suas vitórias também são nossas, pois que, mediante o seu povo que deu a sua própria vida, salvou – se o País da invasão do imperialismo Sul – Africano «Apartheid».
   
É por esse nacionalista Cubano que Angola hoje é o que é, no entanto, ele deu para Angola uma opção paga por suor e sangue, por lágrimas e por sofrimento, não há como deixar que o dia de sua morte passe debalde, inválida seria a história do país, se nada tivesse por exprimir nas suas estrofes personalidades de homens de coragem e fé como estes, que em momentos impossíveis e inacreditáveis souberam ajudar o país a fazê – lo estar longe de um futuro obscuro e incerto, mesmo não sendo estes angolanos, sofreram com os angolanos e morreram com eles também em frente de combate.
 
Não há felicidade nenhuma que se expressa na guerra, a vida de guerras é uma autêntica lição de sofrimento.
 
E aqueles que o tudo deram para apagar a opressão que as pressas marchava a margem do país, mesmo sendo estes cubanos, devem ser recordados para todo sempre, porque sua luta não foi feita só, foi necessário o impossível e o sacrifício da própria vida para o fazer.
 
Excelentíssimo nacionalista Cubano Castro, lutaste por Angola, e no coração dos angolanos ficaste eternizado, como palavras escritas no mármor atento e eterno, as memórias de sua luta, de sua incansável persistência, nos servirão de recordatório sobre sucessões de gerações, Nacionalista Castro: «QUE SUA ALMA JAZA EM PAZ».