Luanda – O presidente do Sindicato de Pilotos da TAAG, Jaime Pinto, é acusado pelos trabalhadores da companhia aérea angolana de estar a assumir uma postura nefasta em relação à empresa.

Fonte: Club-k.net
A TAAG começou já a apresentar resultados positivos, fruto de um trabalho profundo de gestão profissional a todos os níveis que tem sido implementada face o Contrato de Gestão com a Emirates.

De acordo com uma fonte ligada ao sindicato dos trabalhadores da empresa, "com esta nova estratégia de gestão da companhia, todos os angolanos de boa fé e com um bom carácter acreditam que, a curto prazo, a TAAG poderá estar entre as melhores companhias aéreas de África. Uma das pessoas que não quer ver o crescimento da TAAG é o Sr Jaime Pinto, visto que tem adoptado posições de fomento da divisão e desorganização dos pilotos e trabalhadores na empresa".

"O Comandante Jaime Pinto era tripulante da TAAG. Por altura do processo 105 (tráfico ilícito de diamantes) ele era um dos visados como transportador de diamantes para o exterior. Para escapar a investigação das autoridades em 1984/1985, quando em serviço com destino a Roma, abandonou a aeronave no aeroporto e rumando para Portugal num avião da TAP, acolhido no Cok Pit, pelo Comandante Estima, na altura comandante da TAP e não regressou ao País.

Só em 2002 é que decidiu regressar à Angola, tendo sido readmitido na TAAG, como Comandante de aeronave B 747 300 e chegou a desempenhar o cargo de Sub director para o treino.

Na condição de reformado ascendeu ao cargo de Presidente do Sindicato dos Pilotos de Linha Aérea, presumindo-se que com a intenção de estar melhor posicionado para pressionar o seu regresso à TAAG, nas funções de Director de Operações ou até de Administrador para as Operações de Voo.

Com este propósito tem assumido um relacionamento pouco ético com a Administração da TAAG e vem trabalhando no sentido de incitar a classe para a greve.

A TAAG apresenta hoje uma gestão profissional de nível internacional, que tem permitido libertar a empresa de problemas de eficácia e eficiência que tinham persistido ao longo dos anos. Embora o país esteja a passar por um período de crise económica e financeira, a TAAG tem gradualmente aumentado a oferta de destinos para os passageiros angolanos, elevado os padrões de operacionalidade e segurança através da aplicação de maior rigor em todos os processos de controlo e reduzindo os custos de operação".