Huila - Os angolanos já mostraram o Cartão Vermelho ao MPLA e prova disso foi o fiasco que se verificou, em todo o país, no dia das comemorações do seu aniversário.

 
Fonte: Club-k.net
 
‘‘Falando nisso, aqui na Huíla, a coisa foi feia! Os huilanos acharam que a exibição do Cartão não era suficiente para exprimir a sua repulsa e recusa e, aí resolveram erguer na Praça João Paulo IIo um gigantesco Placar Vermelho à quarentona “des”governação do MPLA.’’ Afirmou Secretário da UNITA na Huíla, Alcibíades Kopumi, na reunião de retransmissão de conclusões e recomendações do Comité Permanente da Comissão Política, realizada hoje 15 de Dezembro de 2016.
 
 
De acordo os dirigentes, ‘‘as reuniões destes importantes órgãos de direcção do nosso Partido tiveram lugar num momento particular da nossa história, marcadas pela celebração dos 41 anos da nossa independência como país, assinalados a 11 de Novembro’’.
 
 
Kopumi, avançou ainda, que ‘‘o 11 de Novembro, foi o culminar de uma longa e dolorosa de luta de várias gerações de angolanos, de todos os quadrantes étnico-culturais do território que hoje conforma a República de Angola.
 
 
‘‘Ao fim de uma sangrenta guerra, os portugueses que durante quase quinhentos anos escravizaram, roubaram, mataram os angolanos e pilharam os nossos recursos, consentiram a derrota e o falhanço do seu vil projecto colonial, vergados pela tenacidade e determinação de nacionalistas angolanos, tendo reconhecido os três movimentos de libertação, nomeadamente, a FNLA, o MPLA e a UNITA como “únicos representantes do povo angolano” e, com os quais assinou os acordos de Alvor a 15 de Janeiro de 1975, em Historil –Portugal’’.
 
‘‘É um facto histórico inolvidável’’! Salientou Alcibíades.
 
 
Do mesmo modo, o representante de Isaías Samakuva na Huíla, disse: ‘‘Os pais da independência de Angola foram: Álvaro Holden Roberto, Agostinho Neto e Jonas Malheiro Savimbi que, de armas na mão, vergaram co colonialismo português e com este negociaram os Acordos já referido, cuja validade só foi possível com a aposição das assinaturas dos três insignes filhos desta pátria, também já referidos’’.
 
 
‘‘41 anos depois, foi pois, com grande estupefacção que os angolanos ouviram os porósitos do General João Lourenço, historiador de formação e putativo cabeça-de-lista do MPLA às eleições de 2017, que no seu discurso alusivo as comemorações do aniversário do MPLA, que tão igual aos outros e à velha e esfarrapada moda do seu partido, procurou ignorar o papel determinante da FNLA e da UNITA e seus líderes no processo que nos levou à independência!
 
Das monumentais mentiras, da corrupção, da má governação, do nepotismo e do militarismo, os angolanos estão fartos!
Já mostraram o Cartão Vermelho ao MPLA e prova disso foi o fiasco que se verificou, em todo o país, no dia das comemorações do seu aniversário.
 
 
Falando nisso, aqui na Huíla, a coisa foi feia! Os huilanos acharam que a exibição do Cartão não era suficiente para exprimir a sua repulsa e recusa e, aí resolveram erguer na Praça João Paulo IIo um gigantesco Placar Vermelho à quarentona “des”governação do MPLA’,’ precisou Kopumi.
 
 
Na ocasião, Alcibíades Kopumi avançou ainda que, ‘‘O desafio que nos propusemos de em 2017 tornar a Huíla no factor decisivo para a mudança em Angola consolida-se todos os dias com a adesão massiva de huilanos de todos os extractos sociais e, sobretudo da camada jovem nas nossas fileiras.
 
 
Em 2017, vamos ganhar as eleições aqui na Huíla e, o MPLA que bem sabe disso, por desespero, como sempre em época pré-eleitoral, usando os meios e órgão do estado, com recurso ao crime lançou uma vergonhosa campanha de aliciamento de nossos membros.
 
De um tempo a esta parte, equipas de Casa de Segurança do Presidente da República, vulgarmente conhecida pela sua anterior designação de Casa Militar, coordenadas pelo famigerado Gen. João Baptista Chindandi e o seu operacional Lisimango Kassela, com beneplácito das autoridades administrativas e policiais locais, têm levado a cabo, sem sucesso, esta actividade criminosa nos Municípios da Matala, Jamba Mineira, Chipindo, Caconda, Kaluquembe e Chicomba.
 
 
Recentemente, na Chicomba, criminosos deste grupo, ilegalmente instalados numa casa protocolar da Administração daquele Município, viu-se confrontada com a recusa de renúncia à militância da UNITA por parte de jovens a quem, numa primeira fase recolheram documentos pessoais alegando serem para efeitos de emprego’’, acusou Secretário da UNITA na Huíla Alcibíades Kopumi.
O número um da UNITA na Huíla fez saber aos presentes sobre o processo dos detidos no município de Chicomba.
 
 
‘‘Neste momento que vos falo, sete dos nossos companheiros, incluíndo o nosso Secretário Municipal, que nem esteve presente no local em ocorreu o incidente, encontram-se injustamente em prisão preventiva na Comarca da Huíla.
 
Trata-se, sem dúvida, de uma questão de intolerância, de intimidação e perseguição política!
 
 
Queremos continuar a confiar no carácter republicano das nossas instituições, por isso lançamos um apelo ao Mui Digno Procurador Provincial junto da DIPIC, para que no estrito cumprimento da Constituição da República de Angola e da lei e, só apenas desta, mande em liberdade os nossos companheiros’’
 
 
Por outra, Alcibíades Kopumi, afirmou que: ‘‘contrariamente ao MPLA que só cresce com os “rendidos”, a nossa UNITA cresce todos os dias com cidadãos conscientes e livres, idos do MPLA e de outras formações políticas, mas sobretudo com a juventude que nunca antes tenha milhado em algum partido.
 
Atingimos a cifra de 3.151.456 de membros!
 
Aqui na Huíla, constatamos com muita satisfação a adesão nas nossas fileiras da juventude, sobretudo feminina. Sim é com a juventude com quem contamos para ganhar as eleições em 2017’’.
 
 
‘‘As deliberações da Comissão Política, cuja retransmissão nos congrega aqui, constituem para nós o principal instrumento de trabalho na prossecução do maior anseio dos angolanos: Operar a alternância do poder em Angola’’.
 
 
Os angolanos não querem uma mudança na continuidade, muito menos a continuidade na mudança.
 
 
Os angolanos não querem uma mera mudança de rostos e, ainda por cima, de rostos do viciado regime do Presidente Cessante o Engo José Eduardo dos Santos.
 
 
‘‘Depois de 41 anos de um regime ditatorial e corrupto, os angolanos não precisam de um governo dos generais, ou seja militarista, tal como o propôs o cabeça-de-lista do MPLA, o General João Gonçalves Lourenço.
 
 
Com a reforma do seu mentor do regime eduardista, os angolanos querem uma nova Angola, governada por angolanos competentes, honestos, comprometidos com valores, numa só palavra, angolanos impolutos de elevada e inquestionável moral’’.
 
 
‘‘A UNITA é a plataforma nacional na qual todos os angolanos, independentemente da sua raça, cor, tribo ou das suas opções política, religioso-filosóficas, encontram o espaço de que necessitam para dar seu contributo na edificação um novo Estado alicerçado no respeito da dignidade da pessoa humana, das suas liberdades e garantias, nos valores da democracia, da transparência e da boa governação e, consequentemente no aprofundamento do processo de criação e fortalecimento da nação angolana, declarou Alcibíades Kopumi Secretário da UNITA na Huíla.
 
Da Huíla- Eliseu Kambuta.