Luanda - O presidente do Conselho de Administração, Ruben Ndombasi da UNICARGAS acusado de falta de Ética administrativo portuária e desvios de fundos para patrocínios de Festas da Fundação lwina da primeira dama da republica Drª Ana Paula dos Santos.

Fonte: Club-k.net

Uma fonte sindical contou a situação que se vive naquela empresa publica ao serviço de apoios portuárias sob anonimato por temer represália


Segundo a fonte ´´ Rubem Dombasi PCA daquela instituição, é um amigo do Ministro dos Transportes nomeado sem competências no ramo portuária, era um professor universitário mas por afiliação partidária e amiguismo foi puxado para ocupar o cargo mesmo sem noção deste ramo, com um salario acima de 1.800.000 AKZ, ´´ frisou

« Ruben Dombasi desde que foi nomeado, a Unicargas mudou veio impor as suas regras, desrespeitando com os direitos dos trabalhadores, não há condições de trabalhos na UNICARGAS ligado ao aeroporto como ligado ao Porto de Luanda, faz dos fundos vindo do OGE dinheiro para apoio dos eventos da Fundo Lwini e da fundação Jose Eduardo dos santos, enquanto continuamos com salários em atraso, antigamente os salários eram depositados entre dia 19 a 21 de cada mês, hoje o cenário já não é a mesma o mês acaba até ao dias 2 ou 5 do outro mês é que nos paga, sem dar satisfação a ninguém. Recentemente ( na semana passada ) organizou e patrocinou uma festa de natal antecipado na provincia do Bengo em nome da Fundação Lwini com o dinheiro publico do nosso salário avaliado em 2 milhões de Kwanzas, atrasando assim com o salario do mês de novembro que veio a ser liquidado só no dia 15 de dezembro ´´ disse a mesma fonte do Sindicato da Unicarga junto ao porto de Luanda

A mesma fonte adiantou que ´´ os funcionários sobrevivem de empréstimos e kilapi, o salario que já é pouco ainda chega atrasado, não há reajustamento de salários há 9 anos na Unicargas, mesmo quando o Governo faz um reajustamento na função publica nós não vimos alterada a nossa situação financeira , existem trabalhadores há 29 anos nesta empresa mas a ganhar misérias . menos de 90 mil Kwanzas, mas o próprio PCA ganha mais de 1 milhão e 800 mil Kz, fez de um dos seus amigos pessoal Sr. Edvaldo chefe de Departamento de Segurança interna com um salario acima de 700 mil Kwanzas um jovem com menos de 3 anos nesta Empresa, e este tem o direito de levar 1000 Litros de combustíveis por semana para gerador de casa e um combustível gratuita das suas três viacturas de marca Land Cruiser, Suzuki e outro de apoio familiar que lhe foi atribuído é muito privilegio para um só individuo que já ganha mais de 700 mil e com 3 carros ainda lhe é dado gasolina e gasóleo de borla como se fosse filho do dono da empresa´´ lamenta .

A situação tende piorar cada ano que passa, « nos foi cortado alguns subsídios, até o cartão de saúde foi reduzido apenas para duas pessoas só a mulher e o marido excluindo os filhos em caso coberturas clinicas de doenças. O subsidio de natal que era no mínimo 90.000 kz chegou a ser pago 50.000 kz mas já atrasado até ao momento que vos falo dia 22 não temos os tais 50 mil de subsidio de natal que se aproxima já, as pessoas compram o quê e quando? Não sabemos até agora a gestão do nosso presidente do Conselho de Administração ».

Comissão sindical não age nem reage

« o nosso chefe que é o 1º secretario da comissão sindical foi corrompido para não se preocupar com as situações dos trabalhadores e maus condições de trabalho, o Sindicato s+o serve de enfeito já não se reveja nos interesses colectivos, Eu mesmo que estou a falar sou prova disso, nos usam para mobilizar os colegas quando há actividade do partido MPLA afim de participarmos todos em massa, e quase ninguém tem iniciativas propiás para dar um inicio de revindicação das péssimas condições laborais, temos quase todos equipamentos de descargas avariadas, pavimento sem condições para pousar os contentores, sustentamos o porto e o Aeroporto em Luanda como em muitas outras províncias com mais de 3 mil trabalhadores mas infelizmente a nossa realidade é essa ( não há condições de trabalhos, salários de misérias e atrasados, o amiguismo fez do PCA tornar a Unicarga na casa da mãe Joana dando privilégios a quem ele acha que é seu barço direito)´´ disse

UNICARGAS Líder do mercado de transporte de mercadorias em Angola, vocacionada no transportes de Cargas e Transitário é liderado desde 12 de Setembro de 2013 pelo Rubem N’Dombasi amigo do Ministro do ministro dos transporte Augosto Silva Tomas e sua equipa


A 29 de novembro as Mulheres pertencentes a Confederação Sindical da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos (UNTA) solidarizaram-se , em Luanda, com as da empresa Unicargas, por denunciarem casos de assédio moral e sexual no local de trabalho, que podem originar desemprego.


Luzia Tunguica esclareceu na ocasião durante uma palestra que a sensibilização sobre a denúncia do assédio moral e sexual no local de trabalho é importante para a sociedade, porque é nela que recebe procedimentos a seguir para apresentar queixa, sendo um fenómeno que está representar a realidade organizacional.


Considerou que um dos maiores pilares para prevenção do assédio no local de serviço é a partilha de informação com alguém de confiança, ou filiar-se aos sindicatos de trabalhadores para salvaguardar sua posição na empresa.


Apelou aos trabalhadores a informarem-se sobre os seus direitos no que tange o regulamento interno da imprensa, dizer de forma expressa a sua posição “não”.

Por outro lado, a jurista Vânia Monteiro, presente na palestra citando pela imprensa publica Angop , esclareceu durante a palestra que a falta de regulamentação de matérias jurídicas sobre o assédio moral e sexual no local de trabalho, deixa no ar um clima de impunidade. ”Pois que para muito o que não é proibido é permitido”.

A 12 de Setembro de 2013 o ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, conferiu posse aos novos directores nacionais e gerais dos institutos públicos do sector.


Na ocasião, Augusto Tomás disse que o sector que dirige continua a pugnar pela inter-modalidade, desenvolvimento equilibrado entre o sector aéreo, ferroviário, médio portuário e rodoviário, consolidando o que está bem feito e melhorando o que deve ser melhorado, de modo a levar até ao fim os projectos do sector no âmbito da reconstrução e desenvolvimento do país.