Luanda - O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, André da Silva Neto, garantiu hoje a "criação de condições" para que cidadãos angolanos já registados e residentes no exterior exerçam o seu direito de voto nos países onde residem.


Fonte: Lusa

"O voto no exterior é feito mesmo no exterior e logo que estiverem reunidas as condições a CNE vai anunciar", disse à imprensa, à margem da cerimónia formal de abertura da segunda fase do processo de atualização do registo eleitoral.


No período de 27 de dezembro de 2016 a 04 de janeiro de 2017,o Ministério da Administração do Território de Angola, que assume a gestão do processo, promoveu "o registo especial" excecionalmente destinado a angolanos residentes no exterior e que estiveram de férias no país.


Os resultados desse registo "superaram largamente as expetativas dos organismos da execução do processo", lê-se numa nota de imprensa daquele ministério.

 

Angola prevê realizar eleições gerais (presidenciais e legislativas) em agosto deste ano. Para esta segunda fase do processo de atualização e registo eleitoral, que teve início hoje e se estende até ao dia 31 de março, o presidente da CNE assegura "maior profundidade" no processo de supervisão do registo.


"Porque estamos em condições materiais e financeiras para o fazer", garantiu Silva Neto.


A CNE considera positiva a fiscalização desenvolvida durante todo esse processo, pelo facto de os seus órgãos locais elaborarem mensalmente todos os dados em volta das ações de supervisão do registo.


"Não foi constatada qualquer anomalia ou ilegalidade que pudessem pôr em causa a estabilidade e o nível de eficácia do processo do registo eleitoral", revelou anteriormente a sua porta-voz, Júlia Ferreira.