Luanda - O secretário de Estado dos Direitos Humanos de Angola, António Bento Bembe, garante que o país deu passos significativos no capítulo dos direitos humanos e quem ignora «os esforços» do governo angolano «não vê bem».

Fonte: Lusa

«É preciso ser um individuo que não vê bem para não poder ver os esforços que o Governo angolano está a fazer. Nós sabemos que ainda temos muita coisa a fazer, porque nós quando falamos dos direitos humanos temos de compreender que a realização efetiva nunca estará feito em país nenhum», afirmou o governante, em declarações à Lusa.


O Governo angolano tem sido criticado por organizações de defesa dos direitos humanos internacionais, mas Bento Bembe sustenta que as «respostas» às necessidades dos cidadãos «são contínuas» e que «não se devem ignorar os esforços que estão a ser feitos».


«Angola de hoje não é aquele de há 15 anos», afirmou o governante, afirmando que vai esclarecer a comunidade nacional e internacional sobre os esforços no contexto dos direitos humanos com «uma estratégia de posicionamento».


«Vai consistir principalmente em esclarecer e levar ao conhecimento não somente dos angolanos, mas também principalmente os outros países que ainda ignoram os esforços que Angola está evidenciar no contexto dos direitos humanos», assegurou.


Entre os ganhos de Angola no domínio dos direitos humanos, o secretário de Estado apontou a humanização dos serviços da saúde ou a aproximação dos serviços de Justiça, acrescentando que «dificilmente» existem hoje crianças fora do sistema de ensino.


«Portanto, são esses muitos desses esforços que o Executivo está a fazer para garantir aos cidadãos o seu direito e que ainda continuam a ser ignorados por muitas pessoas, até angolanos», lamentou.


«Há ainda quem fala que Angola é o país onde mais se violam os direitos humanos, conforme um pronunciamento de um relatório dos americanos. Portanto, é preciso que a gente esclareça a essas pessoas o que o Governo está a fazer. Hoje em dia o executivo esta dando resposta ao direito dos cidadãos a uma habitação condigna, o direito a energia e água potável dentre outros ganhos», concluiu.