Luanda - Não pretendo analisar os elementos substanciais do debate, pois, para mim, os formais falaram mais alto. É assim que olho para a postura e compostura dos intervenientes, pese embora queira falar com algum destaque a duas figuras!

Fonte: Club-k.net

1° Ismael Mateus, clarificou duas das grandes preocupações da <<nova Angola>> como ele mesmo fez questão de chamar. Duas que se circunscrevem nos factos bajulação e "revus" que, bem dito, não têm nada a ver com correntes doutrinárias, mas sim, com aqueles que preferem defender o indefensável.


Por outro lado, Ismael falou da actuação dos juristas que pensam fazer tudo e mais alguma coisa e no fim ficam nas asneiras. Duas opiniões com as quais me revejo, particularmente e por isso entendo que, mais uma vez, o ilustre Professor esteve muito bem.


2° O jovem Gildo Matias José, por sinal alguém da minha geração, salvo melhor opinião, teve uma participação aceitável, no todo. Digo aceitável nos seguintes termos:


a) Gildo, é daqueles jovens que num passado recente perfilou na lista dos defensores do indefensável e por isso mereceu a presença na lista dos "bajus" que, repito, por demérito próprio ou dos conselheiros, caso tenham existido!


b) Algum tempo depois, Gildo terá percebido e/ou sido aconselhado (presumimos) que o caminho da honestidade intelectual, da humildade, da coragem, do patriotismo não passava por aí, pois, passou e pelo que vimos no debate, a "pensar com a sua própria cabeça".


Entendo, respeitando melhor opinião, que Gildo percebeu que a Presidência da República, os Ministérios, os Bancos Públicos e outras instituições públicas não passam a semelhança de um ou outro Partido que possa formar o Governo e seus membros. Aliás, mudam-se estes e os funcionários continuarão, fundamentalmente os de base como é o seu caso.


3° Não quero me pronunciar sobre o desempenho dos outros intervenientes porque defendo que os Deputados não me representam e seria de mau tom olhar para o que fizeram ou deixaram de fazer os dois presentes, representando MPLA e CASA-CE, respectiente.


4° Quanto ao Alberto Cafussa, nada direi sobre a sua "actuação" porquanto não me revejo na forma demasiadamente doutrinária com que debate situações reais.


*Jornalista.
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