O evento que contou com a participação de 102 grupos carnavalesco de diferentes nacionalidades que defilaram harmoniosamente sobres a tempertura amena de verão, nas artérias do Município de Kreuzberg em Berlim registando a ausência da participação habitual de Angola no desfile que, contou com uma plateia de  mais de 800 mil assistentes.

O portavoz da institução da Cultura em respondedo o reporter da RBB acerca da ausência de Angola, o mesmo respondeu, “Angola neste ano não está presente, talvés por razões logísticas”, adiatou ainda que, “ é preciso esclarecer os angolanos quanto vale a sua participação neste evento cultural”.

Endo em conta a direcção organizativa das actividades carnavalescas do grupo cultural angolana que esteve a cargo da IAADH.e.V, procuramos saber junto de Paulo Bunga activista da mesma associação qual foram as razões que determinaram ausência da participação dos Angolanos no Carnaval das comunidades de Berlim 2008.

“ A comunidade Angolana vive uma desorganização total devido a ingerência de alguns funcionários da embaixda que procuram fazer carreira politizando as estruturas da comunidade”. Vai ainda mais adiante afirmando que, “ é triste que os mesmo insistem em dividirem irmãos da mesma terra pela simples razões de uns não comungarem com os seus ideias”.

O tema “angolanos contra o racismo”, de responsabildade da IAADH.e.V., levou Angola pela primeira vez ao degrau mais alto do pódio (1° lugar). A partir desta data, “ a interferência de forças opurtunistas, gerou confusão entre os dirigentes levando a dissolução do  o grupo de dança que representou Angola na quele evento inesquecível para a comunidade.

Paulo vai ainda mais adiante manifestando o seu desagrado em relação a mensagem divulgada pelo departamento informativo da Embaixada, no qual fazia alusão apenas a victoria conquistada pelos angolanos em 2007 sem mencionar a instituição organizadora por achar que seria propaganda para a mesma. “A  nossa linguagem directa contra  violação dos direitos humanos tem sido motivo para que a embaixada segregar ou evenenar a comunidade contra nós. Já estamos habituados e não deixaremos que este comportamento ponha em causa a participação dos angolanos nos próximos eventos culturais da cidade”, finaliza Paulo Bunga.

Fonte: Ngingão Cultural