Luanda – A Embaixada dos EUA em Angola anuncia que o seu Governo, através do Departamento de Estado, doou USD 4 milhões adicionais para ajudar o Governo da República de Angola a alcançar a sua meta de livrar o país do impacto de minas terrestres até 2025.

 
Fonte: Club-k.net
 
A Ministra-Conselheira da Embaixada dos EUA em Luanda, Constance Arvis, viajou a província do Huambo, no dia 14 de Janeiro, para anunciar a doação parcial de USD 2 milhões de dólares à Halo Trust, organização não-governamental a trabalhar para a erradicação de minas terrestres em Angola desde 1994. A Senhora Arvis fez este anúncio em declarações para comemorar o 20o aniversário da visita a Angola da Princesa Diana, no âmbito de uma campanha internacional para chamar a atenção à catástrofe das minas terrestres.
 
 
Com o montante de USD 2 milhões, a Halo Trust vai contribuir para a Projecto Huambo Livre do Impacto de Minas Terrestres da Comissão Nacional Intersectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH) – e do processo de desminagem em curso no Cuito Cuanavale, província do Kuando Kubango. Os restantes USD 2 milhões, a serem desembolsados ainda no primeiro trimestre de 2017, serão destinados às ONG Mines Advisory Group (MAG) e Norwegian People’s Aid, que operam para a desminagem nas províncias do Moxico e Malanje, respectivamente.
 
 
Durante as suas declarações, a Ministra-Conselheira Arvis aplaudiu a parceria entre o Governo de Angola, doadores internacionais, e organizações não-governamentais e apelou à comunidade internacional a aumentar o seu apoio para garantir que Angola esteja livre do impacto de minas terrestres até 2025.
 
 
 
Desde 1995, os Estados Unidos investiram mais de USD 125 milhões em Angola para remover e destruir minas terrestres, engenhos não detonados, bem como a destruição de armas e munições que ameaçam civis. Com este montante, eleva-se para USD 129 milhões a ajuda dos Estados Unidos para a desminagem em Angola. O apoio financeiro dos Estados Unidos ajudou os esforços que livraram centenas de campos de minas terrestres, permitindo que terreno que já foi considerado inacessível, a ser readaptado para agricultura, habitação, escolas e clínicas de saúde.