Cabinda  - A República de Cabinda é um estado reconhecido apenas pela FFSA (Federação dos Estados Livres da África - inglês Federation of Free States of Africa) e pela UNFS (União de Estados Livres - inglês Union of Free States), mas que não tem existência real, uma vez que Cabinda é de jure e de facto uma província de Angola. 
 
Fonte: Club-k.net
 
Repensar Cabinda
 
A República de Cabinda tem como seu representante a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), que aderiu à Organização das Nações e Povos Não Representados (UNPO), uma associação que representa povos e nações supostamente não reconhecidas pela ONU, a mesma organização que hipocritamente têm vindo a cobrir o sol com a peneira, pôs o Presidente e e CO fundador da FLEC-Luís Ranc Franque foi convidado pela mesma Organizaçãõ a discursar na 6o secção passando dessa forma a ser o representante da República de Cabinda perante esta entidade.
 
 
Também faz parte da Federação de Estados Livres de África (Federation of the Free States of Africa, FFSS), uma federação que reúne estados africanos, reconhecido pela UNFS[2]. Geograficamente este território, originalmente chamado "Congo Português", esteve ligado a Angola até à Conferência de Berlim, quando Portugal foi forçado a ceder à Bélgica uma faixa substancial do Sul do território, ao longo do Rio Congo, para facilitar o acesso do então Congo Belga ao mar. Na mesma altura Portugal agregou Cabinda administrativa e politicamente a Angola. Cabinda tornou-se deste modo um distrito de Angola colonial, passando depois integrar a independência de Angola com o estatuto de província.
 
 
Ao que se denota, Cabinda estaria muito mais desenvolvida caso continuasse como território Português, pois nota-se uma falta de vontade politica do executivo central no desenvolvimento do enclave que por si só́, não terá́ como, pois, todos projectos estruturantes são um mero fiasco e demasiados retardados para a vontade popular...
 
 
De salientar que apesar de possuir a segunda maior floresta do mundo partilhada com a República do Congo Democrático, o desenvolvimento do território é ainda mais antagônico e paradoçal já́ que existe uma estratégia de ignorar pensamentos independentista ou autônomas da massa popular nortense, levando-os ao ponto de saturação e desilusão.
 
Em termos geral, além da retirada dos “10%” ou os cerca de 72 milhões de Dólares por ano, antes concedido à Cabinda resultantes das receitas fiscais sobre a exploração pela Chevron e Associadas, serem uma fatalidade para o território em geral, é necessário reverter o quadro e repensar num modelo político/administrativo mais justo e autônomo para aquele ” território”, ou protetorado português que encravado nos territórios dos dois Congos e geograficamente localizado na África Central, não existe formas de desenvolve-la sem uma autonomia própria Pessoas mais intendidas propõe mesmo que aquela região fosse tão livre ao ponto de utilizar duas moedas sendo Kwanzas e os Francos CEFA e falar duas línguas tais como Frances e a Língua Portuguesa acrescido de um aeroporto internacional e outras infraestruturas, portuárias, transportes e afins, seriam grande fonte de captação de receitas.
 
 
Enquanto os cidadãos do resto de território gozam de livre circulação âmbito da SADC, Cabindenses ainda não podem circular livremente na região em que estão enquadrados pois, Angola sob liderança do Presidente Eduardo Santos, decidiu não ratificar o acordo da CEAC extremamente importante para o desenvolvimento de Cabinda na região em que esta enquadrada no continente Africano.
 
Isto, apesar de fragilizar o governo Angolano e a sua política Externa, demonstra o quanto Angola e José Eduardo dos Santos retarda de forma propositada o desenvolvimento daquele território.
 
Meados de 2005 Cabinda tinha uma produção de cerca de 14 milhões de USD mensais a ordem dos cerca de 800 mil barris e foi precisamente com estas riquezas que Angola foi sustentando os interesses e compromissos para com seus aliados impondo a corrupção como modo de governação promovendo execuções sumarias, tortura e tratamento desumanos contra o povo de cabinda em detrimento da Identidade do povo de Cabinda.
 
Continua visível ainda que se tente tampar, a insensibilidade do Regime de Luanda para com o povo do Enclave parece haver planos que force o povo a migrar se para outras paradas de Angola ou pelo mundo a fora resultando assim na mistura de formas que se distraiam dos reais problemas daquele território. Não é normal que tenham atirado para região do enclave a deambular pelos arredores as “Mumuilas” há quem diz estarem mesmo aos serviços do regime.
 
Como pode o regime de Eduardo dos Santos proclamar ser um estado Democrático de direito se os direitos humanos continuam sendo atropelados sistematicamente a pôs 14 anos de paz? As distintas associações que não pactuam com as ideias do mesmo, são vistas como contra e postas a margem da lei, não gozam de estatuto de utilidade publica a MPALABANDA foi asfixiada em tribunal alegando serem promotores de instabilidades e desordeiros quando os verdadeiros terroristas estão a solta.
 
O MPLA tem sentido falta da guerra para se perpetuar no poder e justificar sua permanência
 
Faz-se sentir o Neocolonialismo em Cabinda o povo vive sobre o jugo, sobre opressão e exploração onde tudo é negado os governadores são nomeados com propósitos de asfixiar o povo daquele território, Bispos a serviço da secreta disseminando o tribalismo e assimetrias no sei eclesiástico.
 
Ate a data presente continuam em cabinda presos considerados políticos na prisão do Yabi nomes como: Basílio, velho Geraldo Barros , Velho Chibinda “Hutétuka” nome local, Basílio Muanda, Alberto Suami, Lorenço Ndembe, António Nguimbi dos Santos, Alberto João Quibiti, Paulo Dorcas Simão, João Antônio Puati que se encontra no Bentiaba-Namibe longe , Sebastião Sambo, Luís Geraldo Banóss Todos condenados a mais de 20 anos de prisão maior sem acesso a passes extra penais que é um direito.
 
Por esta e outras razões, a opressão exercida no enclave pode ser vista segundo a afirmação de Robert Dahl como: A capacidade de obrigar o outro a fazer aquilo que de outro modo não fazia!
“Um estado falhado não permite o desenvolvimento dos seus cidadãos.
 
Gostaria aqui de apelar sobre tudo a massa juvenil Cabindesa que não se deixe iludir, que pesquise sobre a história pós ela é real e não se apaga que lute e reivindique seus direitos ame sua pátria reza o ditado Ibinda:“ N ́fiengo Phugo Mbrembro Bweka” ou seja todos devemos ter uma única voz” E real a afirmação segundo a qual, a riqueza em matérias primas pode ser desestabilizadora, cria um fenômeno inflacionista e enfraquece o resto do tecido econômico facto que se aplica e muito bem em cabinda onde os políticos dormem a sobre do petróleo de seu território e se esquecem dos problemas reais do povo, o  uso excessivo de força militar do regime de Luanda contra os indefesos autóctones cabindenses é visto como antidemocrático. A politica levada a cabo segundo Joseph Nye; descreve se como “ Hard Power” a utilização de meios econômicos e militares com vista a levar os outros estados a fazer o que quer.
 
Bembo Bembe um fugitivo procurado pela Interpol, terrorista sem saída possível, cai nas mãos dos lobos do regime de JES e o resultado foi pior do que aquele que se esperou ser a definitiva resolução da questão segundo o regime de  Eduardo dos Santos. O acordo no Namibe denota-se com um total fracasso por ter sido exclusivo não ter englobado a sociedade civil cabindesa e porque o regime ao invés de dialogar usa o poder financeiro para lavar mentes enfraquecidas como sempre criando a traição entre os cabindas é bom que fique claro que nossa identidade não esta a venda e nem em troca de negociatas entre Portugal e América.
 
Viva Cabinda....