Luanda - Depois do Burundi, África do Sul e Gâmbia terem anunciado que vão abandonar o Tribunal Penal Internacional, no término da cimeira da Uniao Africana foi adoptada uma estratégia não vinculativa, apelando à saída dos estados membros do TPI e ao reforço do Tribunal Africano de Justiça e Direitos Humanos, esta é a posição defendida por Angola, país que nem sequer assinou o Tratado de Roma, que cria o TPI.

Fonte: RFI

No que diz respeito aos PALOP Cabo Verde e Moçambique já afirmaram que não vão abandonar a instituição, acusada pelos seus detractores de ser discriminatória e de apenas julgar líderes africanos - 9 dos 10 processos instruídos desde a criação do TPI em 2002 envolvem líderes africanos.

 


O advogado angolano David Mendes considera que "os nossos líderes têm medo do seu futuro, na RDC no Sudão e mesmo em Angola...em vez dizer devemos saír, deveríamos dizer o que é que temos que fazer para não sermos julgados pelo TPI"