Luanda - O fotojornalista free lancer Joaquim Nuno Dias dos Santos (Nuno Santos) depois de ter sido assaltado na sua residência, há 2 anos, num dos bairro nobre de Luanda, por desconhecidos que arrombaram a sua residência, tendo-lhes sido levado alguns haveres tais como dinheiro, computadores, telefones e material de trabalho, volta a queixar-se de ter recebido ameaças de morte por desconhecidos por recusar-se a se filiar num conhecido partido político com assento na Assembleia Nacional.

Fonte: Club-k.net
Segundo soube este portal, o fotojornalista de 43 anos, dos quais 25 dedicados ao jornalismo com passagens pelo Jornal de Angola, Jornal O PAÍS, África Today e outros órgãos de comunicação social, ele e a sua esposa terão sido convidados para integrar o referido partido político, cujo nome a fonte evitou citar, no qual lhe terão garantido um cargo de destaque, mas o casal recusou-se alegando não estar interessado em aderir a qualquer formação política.

 

O convite que lhe terá sido feito por intermédio de duas figuras publicas mediáticas aconteceu em finais de Dezembro, e de lá para cá Nuno Santos tem estado a receber constantes ameaças de morte destas mesmas pessoas, que lhe pediram para que não tornasse público esta informação pelo facto de não ter aceite o convite, sob pena de sofrer represálias ele e a sua família.

 

De lá para cá, a vida de Nuno Santos tem sido um calvário, pois viu-se forçado a abandonar a sua residência oficial estando em parte incerta há mais de um mês. O referido jornalista já apresentou queixa à Polícia, mas até ao momento nunca “palha foi movida” para levar os autores destas ameaças a deporem junto das autoridades competentes.

 

Ele que presentemente trabalha num gabinete de comunicação institucional de uma das administrações municipais da província de Luanda, viu-se forçado a andar com cautelas do local em que está a viver para o trabalho, porque, segundo as nossas fontes, o medo apossou-se deste jovem jornalista.

 

Diz-se que desde recebeu as ameaças, Nuno Santos, aparece pouco em público, porque continua a sentir-se perseguido e teme pela sua segurança e da sua família. A situação está já a preocupar a sua família que promete constituir um advogado e, em seguida, denunciar os alegados autotes das ameaças.