Lisboa – A recente viagem de  José Paulino dos Santos “Coréon Dú”, filho do PR angolano,  a cidade do Rio de Janeiro, onde participa no Carnaval daquele país está a provocar  criticas por as despesas  terem sido feitas com recursos a fundos do Estado angolano.

 
Fonte: Club-k.net
 
"Não está certo  estes rapazes viajarem  em turismo á custa dos cofres do Estado"
 
Coréon Dú que é o convidado de honra do grupo “Unidos de Vila Isabel” uma das escolas mais importantes e tradicionais do Rio de Janeiro, tem agendado para este domingo uma apresentação   no sambódromo na “grande noite de domingo”, 26 de Fevereiro.  O mesmo faz-se acompanhar de familiares (primos), e de um financeiro da Secretaria Geral da Presidência angolana identificado por “Bastos”, a quem foi confiada   a tarefa de acompanhar e assumir as despesas  da caravana do filho do PR, tais  como o aluguer de carros, suítes nos hotéis, e os  camarotes na Sapucaí. (lugar dos Desfiles de Samba de Carnaval).
 
 
Para além do carro alugado, o  Consul angolano no Rio de Janeiro, Rosário Gustavo Ferreira de Ceita disponibilizou também um carro oficial, motorista e um agente consular identificado por “Nelo” para apoiar a caravana de Coréon Dú que foi assistir ao carnaval Brasileiro. 
 
 
O embaixador angolano Nelson Cosme, é dado como estando a preparar-se para deslocar ao Rio de Janeiro, ido de Brasília para cumprimentar a “delegação” do filho do Presidente José Eduardo dos Santos. 
 
 
Criticas
 
 
Em meios que acompanham o assunto tem se levantado criticas por o Estado angolano estar a cobrir as despesas de Coréon Dú, uma vez que ele não é figura de Estado e nem estado em missão governamental. 
 
 
“Embora as instituições públicas do país se confrontem com a actual crise financeira com que o Estado angolano se debate com a escassez ou a dificuldade de divisas, sobretudo os hospitais – sem sequer simples medicamentos básicos para o atendimento da população, os filhos e sobrinhos do Presidente da República dão-se ao luxo de viajar para o Brasil para assistirem e participarem no carnaval naquele país.”, le-se nas reações recebidas.
 
 
Ninguém, referem os  críticos  “é contra aqueles que viajam para onde quiserem, sempre que as suas condições financeiras o permitam, com o que cada um consegue amealhar do seu próprio trabalho e sacrificado suor, ou melhor dizendo, licitamente.”
 
 
“O que não está certo é estes rapazinhos que aqui fazemos referencia, estarem a viajar em turismo á custa dos cofres do Estado, com direito a tudo”, lamentam as fontes.