Luanda  - O médico ideal, cuja existência define – se à serviço do ente enfermo, é um homem quase sobrenatural, nunca para de lutar em prol da vanguarda da saúde dos doentes. Quer esteja nos seus dias normais ou de folga, não deixa de atender os doentes, o médico ideal, não tem feriado, não tem sábado, não tem domingo, está pronto em prol dos doentes, assumindo desde logo, o papel fundamental na salvação da humanidade enferma.

Fonte: Club-k.net

O médico ideal, não é arrogante, mas calmo, não é exibicionista, mas simples, não é prepotente, mas humilde. O médico ideal, dá tudo pela vida do doente.

 

O médico ideal tem seu comportamento exteriorizado no respeito à vida do paciente, sacrifica tudo quanto tem por fazer em virtude da vanguarda do bem-estar dos doentes, o médico ideal é cuidadoso, é atencioso, exprime de forma profundo o seu amor a vida do doente, permitindo que no mais variado cenário existente: o sofrimento, a incerteza e a preocupação do doente sejam olhados com compaixão.

 

Independente da gravidade dos casos dos mais simples aos mais graves e complexos, o médico ideal está sempre firme, sereno de forma necessária para tranquilizar e descontrair o paciente e seus familiares.

 

O médico ideal, nunca expõe a vida dos doentes pelo mundo fora, é sigiloso, é humanista, e serve – se com a maior iguaria da ética para o exercício da sua profissão. O médico ideal, exerce a medicina com o mais alto nível da diplomacia, intelecto e postura médica.

 

O médico ideal, procura tratar os colegas de profissão e demais profissionais da área da saúde com postura ética buscando sempre entender antes de julgar.

 

O médico ideal procura sempre Interpretar o hospital como local de recato onde se deve dar tudo o que de melhor possuí, estando sempre atento para aprender o que ainda não sabe, evitando compreende-lo como palco do desfile de vaidades de médicos arrogantes, exercitando a humildade, qualidade das mais apreciadas no ser humano.

 

O médico ideal, espelha nas suas vivências com doentes um humor salutar capaz de despertar no doente um astral motivado e transmitir confiança aos seus acompanhantes.

 

O médico ideal, sente a satisfação intima do resultado favorável, mas não retém a lágrima compartilhada com os familiares no insucesso.

 

O médico ideal, tem como seu ponto de partida a busca incansável do conhecimento, com intuito de estruturar a cultura médica fazendo com que o conhecimento da Biologia Celular e Molecular, Bioquímica, Anatomia, Fisiopatologia, Clínica Médica ou Cirúrgica, Bio – ética, Semiologia e Propedêutica, bem como da técnica, permitam a decisão pela conduta mais correcta.

 

O médico ideal, procura entender que o resultado do acto médico não se resume na alta hospitalar, mas sim na qualidade de vida que o tratamento médico proporciona ao paciente.

 

O médico ideal, estimula – se a forte curiosidade científica, capaz de fazer germinar a invenção que faz participar da evolução da ciência.

 

O médico ideal, busca nas lições de seus mais velhos Doutores Médicos, Professores, a seriedade, o rigor e a sabedoria no manuseio das soluções que algumas vezes não se encontram nas páginas dos compêndios de medicina, mas que se aprende no convívio diário com aqueles que consideramos serem nossos pontos de aprendizagem técnica.

 

O médico ideal, não permite que o tempo ocioso, parasita, infrutífero, ocupe o espaço que possa ser dedicado ao aprimoramento da ciência Médica.

 

O respeito pelo ser humano que está presente numa sala operatória, ou numa enfermaria, não deve ser reduzido a um objecto de treinamento. Somente deverá fazê – lo de forma ética, cívica e com postura intelectual, considerando o paciente como o recipiente de nosso mais elevado respeito e dedicação.

 

«Aquele que mais estima a riqueza do que a virtude, e que aprende a sua arte para acumular fortuna, e não para o bem da humanidade, não merece figurar entre os que exercem a medicina». (Cláudio Galeno ou Élio Galeno, em latim Claudius Galenus e grego Κλαύδιος Γαληνός, proeminente médico e filósofo romano de origem grega - Pérgamo, c. 129 - Sicília, ca. 217).

 

Bem - haja ao médico ideal.