Em causa, está concretamente, o facto deste  padre  ter comentado na missa de domingo, de  26 de Março de 2017,  o facto de os brigadistas da CNE (registo eleitoral) quando chove não vão aos locais de registo, mas concentram-se todos nos comités do partido MPLA.

 

 

O sacerdote católico foi   ouvido   no Comité Provincial do Partido MPLA, acompanhado pelo seu colega Padre Gaudêncio.

 

 

A constituição angolana determina que a CNE, nos termos do artigo 107º da Constituição da República de Angola, é um órgão independente que organiza, executa, coordena e conduz os processos eleitorais e que por esta razão é uma entidade administrativa não integrada na administração directa e indirecta do Estado. Porém a sua pratica tem entrado em contradição com episódios que ferem a sua suposta neutralidade. 

 

 

As viaturas da  CNE tem sido usadas para transportar militantes aos comícios do MPLA e por outro lado o partido no poder convoca padres e outras individualidades que criticam o partidarismo e a falta de neutralidade deste órgão que tem a missão de organizar eleições livres e justas em Angola.