Luanda - O Ministério das Finanças desmentiu ontem, de forma categórica, uma nota anónima posta a circular nas redes sociais lançando denúncias caluniosas sobre os gestores recentemente eleitos para os órgãos sociais do Banco de Poupança e Crédito (BPC).

Fonte: JA

Numa nota de imprensa a que o Jornal de Angola teve acesso, o Ministério das Finanças, na qualidade de representante do Estado como accionista maioritário do BPC, verbera publicamente a campanha anónima que procura agredir a idoneidade moral e cívica dos novos administradores do Banco, cujos currículos atestam uma notável trajectória por diversas instituições bancárias, para além do BNI.


O documento sublina que todas as pessoas eleitas para o Conselho de Administração e demais órgãos sociais do Banco de Poupança e Crédito, em resultado da Assembleia Universal realizada na sexta-feira, dia 24 de Março, “têm a idoneidade profissional e ética atestada” pelo Banco Nacional de Angola (BNA).


Nenhuma dessas pessoas, prossegue a nota, representa quaisquer interesses pessoais ou de grupo, todas participando com total entrega na missão, que é comunitária, de restaurar a reputação e conduzir à rentabilidade do Banco de Poupança e Crédito.


“Todas estão preparadas para enfrentarem os desafios do Plano de Recapitalização e Reestruturação do Banco de Poupança e Crédito, aprovado pelas Comissões Económica e para a Economia Real do Conselho de Ministros”, lê-se na nota.


O documento acrescenta que decorre desse Plano de Recapitalização e Reestruturação a normalização dos órgãos sociais do Banco, através de um novo modelo de governação, com segregação de funções executivas e não executivas dos membros do Conselho de Administração, de modo a garantir o escrutínio dos sete administradores que integram a Comissão Executiva da instituição.


Esclarece ainda que a Assembleia de Accionistas do Banco de Poupança e Crédito ajustou o perfil dos gestores ao novo modelo de governação, por ser essa a melhor forma de restaurar a reputação do Banco e assegurar a estabilidade do sistema financeiro.


A concluir, o Ministério das Finanças reitera no comunicado a total confiança nos quadros que integram os órgãos sociais do Banco de Poupança e Crédito (BPC) e pede a todos os cidadãos que, neste caso como em tantos outros, não se deixem intoxicar por informação caluniosa, que regra geral é anónima ou baseada em fontes não identificadas.