Lisboa - “Correio Angolense”, (na morada electronica: www.correioangolense.com) é o nome de um novo jornal digital angolano a ser apresentado no próximo dia 4 de Abril,  em Luanda, pelo veterano jornalista Felisberto da Graça Campos. Fazem  ainda parte do projecto, nomes como Silva Candembo, Severino Carlos e José dos Santos. A ativista Alexandra  Simeão e os Jornalistas Ismael Mateus e Gustavo Costa, juntaram-se também a iniciativa  como colaboradores permanentes.

Fonte: Club-k.net

Através de uma carta de apresentação cuja integra o Club-K partilha, o “Correio Angolense” reconhece que surge num contexto particularmente difícil do país, acrescendo-se a isso um ambiente em que a generalidade dos órgãos de comunicação social não tem contribuído para a melhoria da situação, sobretudo os órgãos públicos que não se têm eximido de realizar exercícios propagandísticos claramente comprometidos com o poder instalado.

Carta de Apresentação


Prezados Senhores,


Apraz-nos apresentar o Correio Angolense, um jornal digital que conhecerá o seu lançamento o cial a 4 de Abril próximo, dia em que se assinala a conquista da Paz em Angola – sublimando-se exactamente o carácter patriótico e de defesa do Nacionalismo de que a publicação se revestirá, sempre e incondicional- mente. Correio Angolense será uma publicação generalista de grande informação que privilegiará conteúdos essencialmente nacionais, com enfoque para os grandestemas de política, economia e negócios, sem contudo perder de vista outras questões, desde culturais às de sociedade e desporto. Correio Angolense surge num contexto particularmente difícil do país, a braços com uma crise económica que estrangula o seu crescimento e desenvolvimento, acrescendo-se a isso um ambiente em que a generalidade dos órgãos de comunicação social não tem contribuído para a melhoria da situação, sobretudo os órgãos públicos que não se têm eximido de realizar exercícios propagandísticos claramente comprometidos com o poder instalado. Ora, Correio Angolense não será a panaceia para a resolução de tais problemas. Mas esforçar-se-á para ser um espaço em que a pluralidade de informação e a diversidade de opiniões sejam um facto, consumando-se deste modo aquela que será a sua divisa: «UM PAÍS, DIFERENTES VISÕES». Por isso mesmo, será um veículo alternativo, sério e responsável para os cidadãos obterem informação de qualidade superior sobre o país real, em defesa dos interesses dos angolanos, pela democracia, transparência e prosperidade.


Em face disso, no Correio Angolense, os actores políticos e sociais que constituem a tessitura de Angola merecerão o mesmo tratamento e deferência. Assuntos ligados às grandes questões estruturantes da nação – com ênfase para a construção democrática, promoção da transparência e ética nos negócios, justiça e equidade na partilha das riquezas nacionais –, assim como a crítica dos males que no presente enviesam o seu percurso (ex.: corrupção e atropelos aos direitos humanos) serão tratados de maneira especial e sempre com isenção, pro ssionalismo e independência. A cobertura integral das eleições que se avizinham e a prospecção dos contornos e implicações da transição política já iniciada no país – com a anunciada saída da cena política pelo Presidente José Eduardo dos Santos – hão de representar um barómetro por excelência desse posiciona- mento editorial. Para tanto, Correio Angolense chamou ao seu serviço uma equipa de prossionais competentes e experientes que já mostrou as suas credenciais em publicações que no passado recente marcaram a sociedade angolana e o seu panorama mediático, à semelhança do Angolense e Semanário Angolense.


Trata-se de um naipe de prossionais que carrega o selo da credibilidade, com destaque para os nomes de Graça Campos (o seu director), Silva Candembo, Severino Carlos e José dos Santos, jornalistas que formarão o núcleo duro da sua Redacção. Outros jornalistas,colunistas e opinion-makers igualmente prestigiados, entre os quais se incluem Ismael Mateus e Gustavo Costa, também integram o projecto, reforçando a sua estrutura editorial com uma opinião credível, responsável e que estabeleça de facto a diferença na sociedade. Nesta etapa final dos preparativos para o lançamento oficial da publicação pretendemos cooptar parcerias e mobilizar o apoio institucional de entidades diversas que comunguem igualmente da missão de tornar Angola num verdadeiro Estado democrático e de direito, buscando-se, pela via da boa governação conducente ao progresso e ao desenvolvimento, a felicidade espiritual e material dos seus cidadãos, em transparência e igual- dade de oportunidades.

Luanda, aos 29 de Março de 2017