Luanda  - Nos dias que correm, o mosaico politico nacional tem sido dominado pela mediática campanha do MPLA, de apresentação do seu candidato a Presidente da República, João Lourenço. Se, por um lado, a campanha tem ajudado a divulgar a imagem e perfil do candidato do MPLA, por outro, tem sido aproveitada pelas pessoas responsáveis pela organização das condições da atividade para fazer negocio. Consta que estas pessoas não têm olhado a meios para atingirem os seus fins. Como prova disso, dizem fontes afectas ao Partido dos Camaradas, que nem por isso primam pela qualidade das condições da campanha. Estão apenas preocupados em facturar alguns milhões de kwanzas.

 
Fonte: Club-k.net
 
O não pagamento aos  taxistas beliscou a imagem do partido 
 
Como consequência, os comícios de João Lourenço nas províncias da Huila, Bié e Lunda Norte tiveram cenários completamente diferentes daqueles verificados nas actividades no Cazenga e em Viana.
 
 
Todos querem aproveitar para facturar. O problema, segundo consta, reside no facto da dupla Job Capapinha e Leonel da Rocha Pinto não terem experiência para conduzirem actividades de massa deste nível da campanha de João Lourenço.
 
 
Durante a organização dos cenários, palcos e contratação dos músicos tem sido visível as dificuldades de Job Capapinha e Leonel da Rocha Pinto, porque não dominam os meandros. Diferente, por exemplo, de Eugénio Neto e  Bento dos Santos "Kangamba"    duas figuras sobejamente conhecidas no mundo cultural.
 
 
A verdade é que as três atividades organizadas por Leonel da Rocha Pinto e  Capapinha nas províncias ficaram muito aquém das realizadas em Luanda, que contou com o suporte de apoio de Bento dos Santos. Ao contrario do que se pode querer fazer parecer, a apetência pelo negócio nesta fase de campanha do candidato do MPLA às eleições deste ano tem sido o grande objectivo do Grupo engajado na organização dos comícios. Fruto disso é que se comenta a ausência   de Bento Kangamba da equipa responsável pela organização da campanha de João Lourenço, porque o homem esta habituado a tirar do seu dinheiro para pagar quase tudo, entre músicos, dançarinos e transporte dos militantes.
 
 
Alguma coisa não vai bem entre os camaradas envolvidos na organização da campanha de João Lourenço. Basta olhar para a presença de pessoas que nunca estiveram engajados em actos de massa do Partido, para perceber que há dinheiro em jogo. Consta ainda que Leonel Pinto, Santos  Bikuku, Tulumba,  Pinto Conto estão ainda a criar maledicência entre os "camaradas", criando um mal-estar aos Cdas Dombolo e Mário Antônio, porque se sentem enganados.
 
 
Do lado da agenda  cultural o partido  conta  com   Bento dos Santos  "Kangamba"  que apenas  tem estado  a orientar os seus operativos a cumprirem com a estratégia musical no caso o  Nino Republicano a cumprir com o trabalho.
 
 
Entre outras cenas   onde todos querem “mixar”  ficou claro e que deixou muita gente triste foi a situação do pagamento atrasado aos taxistas durante o comício de João Lourenço no Zango. A situação chegou a beliscar a imagem da campanha do candidato do MPLA a Presidente da República em Luanda.