Lisboa -   Está a levantar interrogações em meios financeiros em Luanda, as circunstancia em que a   empresa “EGM Holdings”   ligada aos interesses de  Eduane  Danilo Lemos dos Santos, 23 anos,  filho do Presidente da República passou a deter 65% de participações no “Banco Postal” quando o seu capital é apenas de dois milhões Kz de capital, equivalente a 12 mil USD ao câmbio   actual.
 
Fonte: Club-k.net
 
Lei  das Instituições Financeiras exige   USD 25 milhões 
 

A Lei de Bases das Instituições Financeiras (LBIF) exercida pelo Banco Nacional de Angola (BNA),  exige o equivalente a  25 milhões de dólares americanos  para abertura de um banco privado, tal como aconteceu com o banco Prestigio de Tchizé dos Santos. Na altura, esta deputada do MPLA, em reação a uma noticia do Club-K,   justificou publicamente a origem dos fundos para a   abertura do seu próprio banco. 
 
 
O novo Banco Postal, conta também com a participação do Estado   angolano por intermédio do  Ministério da Tecnologia, Banco BCI e Correios de Angola.  Pela parte privada esta  a “EGM Holdings” e a “C8 Capital”, ambas  administradas  por um “testa de ferro” , o advogado são tomense N'Gunu Olívio Noronha Tiny, e igualmente PCA deste novo banco. 
 
 
Segundo cálculos sendo que a “EGM Holdings” é detentora de 65% do Banco Postal, ela deveria ter 16, 25 milhões de dólares americanos   para participar   nesta sociedade financeira. Porém, documentação desta empresa criada em Julho de 2015, e em posse do Club-K   atestam  que o seu capital é apenas de 12 mil dólares. 
 
 
Num debate sobre o assunto realizado no dia 8 de Abril  pela radio MFM, em Luanda, o economista Carlos Rosado de Carvalho levantou questões sobre este tema   recordando que a “EGM Holdings”  tem   apenas um ano, quando a lei exige conta de três anos aos acionistas. Isto é Danilo dos Santos abriu um banco com uma empresa cujo capital é de 12 mil dólares americanos.
 
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