Luanda - Representantes de distintas organizações juvenis do país expressaram nesta quinta-feira, em Luanda, o seu apreço ao candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, manifestando apoio, solidariedade e coragem.

Fonte: Angop


O sentimento foi declarado em mensagens lidas pelos representantes dos jovens estudantes, religiosos, empresários e empreendedores, músicos, compositores e artistas, desportistas, bem como ambulantes e taxistas, durante um encontro promovido por João Lourenço, para auscultar o ponto de vista destes em relação aos problemas do país.

 

O Centro de Conferências de Belas, com capacidade de três mil pessoas, revelou-se pequeno para albergar os jovens ávidos em ouvir a visão do candidato do MPLA, caso seja eleito Presidente da República de Angola nas eleições gerais, marcadas para 23 de Agosto do corrente ano.

 

Após a intervenção de João Lourenço, o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Tingão Mateus, enalteceu a iniciativa do candidato, sublinhando que o acto marca o início de uma nova abordagem e entendimento sobre as questões da juventude em época de eleições.

 

Neste sentido, encorajou o candidato a manter um diálogo aberto, inclusivo e permanente com os diferentes actores da vida política do país, especialmente a juventude, de formas a dar continuidade à promoção da cultura da paz, reconciliação nacional e o fortalecimento da democracia.

 

A representante dos jovens estudantes, Eliane Pinto, por sua vez, destacou o aumento do número de estudantes nos mais variados níveis de ensino, em todo o país, desde o alcance da paz, em 2002, fruto da atenção que o Estado angolano tem dedicado ao sector.

 

Todavia, defendeu a necessidade da melhoria das ferramentas técnicas de trabalho nas escolas do primeiro e segundo ciclo, como laboratórios, bibliotecas, quadras para prática desportiva, salas de informática, anfiteatros e outros espaços de apoio à formação integral dos alunos.

 

Já o representante das organizações juvenis cristãs, Eduane Rodrigues Pedro, considerou que a preparação das eleições gerais de Agosto próximo revela o compromisso do Estado e do Executivo angolano para com a promoção da paz e consolidação da democracia.

 

Disse que a juventude religiosa almeja, caso o candidato do MPLA vença as eleições, que apoia os pobres e os necessitados, mediante a criação de políticas sociais justas que promovam acções viradas à união, solidariedade, misericórdia e idoneidade moral.

 

Miguel Tropa, representante dos jovens empresários e empreendedores, reconheceu os feitos protagonizados pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, nas mais diferentes etapas do processo angolano, com realce para a paz conquistada em 2002 e sua preservação.

 

Destacou o papel desempenhado pelos jovens na luta pela independência, lembrando que neste momento, estes são chamados a dar a sua participação no âmbito da diversificação da economia, para se “corrigir o que está mal e melhorar o que está bem”, apanágio defendido por João Lourenço nas suas declarações públicas.

 

Por seu turno, o porta-voz dos jovens músicos, compositores e artistas, Eduardo Fernandes (Kiaku Kadafi), defendeu que apesar das críticas face ao comportamento indigno de alguns cidadãos, a maioria deles tem uma consciência cívica e patriótica elevada.

 

Precisou que os jovens músicos angolanos preocupam-se com a educação e formação, e estão conscientes dos seus deveres e direitos, apresentando em cações o seu saber e conhecimento em prol do desenvolvimento do país.

 

Manifestou-se orgulhoso pelo trabalho desenvolvido pelos mais velhos, precursores do mosaico cultural nacional, ao mesmo tempo que defendeu a valorização dos artistas angolanos no seu todo.

 

A campeã nacional de Karaté, Mara Moniz, em representação dos desportistas, disse que o desporto, pela sua natureza, é factor de interacção e confraternização entre as pessoas, porquanto proporciona sentimento de inclusão, espírito de grupo, de camaradagem, de cidadania e de unidade nacional.

 

Por este motivo, notou que apesar dos maus momentos que o país viveu, resultante da guerra, o Estado angolano, por via do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, sempre apoiou o desporto nacional, nas mais diversas modalidades até nas altas competições.

 

Defendeu a massificação do desporto escolar.

 

Por seu turno, o representante dos jovens ambulantes e dos taxistas, António Cabinda, enalteceu a conquista da paz, por ter permitido a realização de muitas actividades a favor do desenvolvimento de Angola e da unidade nacional.

 

Advogou a necessidade da regulamentação da actividade ambulatória, no sentido de evitar atritos com os fiscais, bem como o funcionamento regular dos transportes públicos, policiamento nos bairros, fornecimento de energia eléctrica, água potável e outros serviços básicos.

 

Manuel Mbangui, em representação dos jovens funcionários públicos e privados, notou que o candidato do MPLA a Presidente da República tem se evidenciado um líder atento às grandes questões da sociedade angolana, em particular as preocupações da juventude.

 

Sublinhou o empenho e dedicação do Executivo angolano na implementação de várias medidas que vem respondendo, de forma adequada, os desafios das transformações sociais, políticas e administrativas que ocorrem no país.

 

O encontro foi assistido por membros da direcção do MPLA.