Luanda – No nosso último artigo, de referência “Universidade Independente de Angola à beira do colapso”, ficou aqui a promessa de que se vai seguir de perto o caso para ver até onde chega a "impunidade" destes "barrigudos" e, também, já tinhamos anunciado (releiam) que "a qualquer momento, a direcção da UNIA será chamada para explicar a violação constante que faz do Direito que ela mal ensina".
Fonte: Club-k.net
Como o prometido é devido e não só, também para mostrarmos a todos os cépticos internautas que pensam que faz-se alaridos desnecessários e baratos, cá estamos para vos informar, infelizmente/felizmente, que, a Universidade em questão vai responder em Processo n° 676/ 17 – A, no dia 4 de Maio, pelas 9 horas e 30 minutos.
A ver vamos como este cenário vai correr. Infelizmente dizem os entendidos na matéria que a UnIA é das universidades em Angola, para não dizer em África, que não sabe negociar; não é que negocia mal. Não sabe negociar. Que o digam os palestrantes/jornalistas e não só que passaram por lá dando algumas conferências e outras entidades públicas ou privadas que queriam fazer parcerias com a mesma Universidade.
É certo que uma coisa é negociar contratos e outra é negociar em processo. Mas não dista muito, uma coisa de outra: é sempre em documento e numa relação volitiva das partes que constitui o instrumento base.
Contudo, ela (a UnIA) terá de aprender a negociar ou aprender com os seus erros em fazer contratos ou negociar porque este é apenas o primeiro processo em tela. Diz-se que outros processos estão em cima da mesa no Tribunal. E a qualquer momento virão a beira.
Pensamos que desta vez a UnIA terá de rever os processos que mantém com os seus trabalhadores ou docentes para não correr outra vez o mesmo risco que poderá lhe levar a seguir os mesmos trilhos da sua congénere Independente de Portugal.
Somos de opinião que, estas "empresas" que produzem dinheiro não só devem estar atrapalhados em depositar no banco, mas também olhar para as necessidades dos seus trabalhadores. Actualmente, esta Universidade prefere empregar jovens estudantes seus, como mão de obra barata (uns mal formados) deixando de lado os antigos que mais exigência fariam.
Há mesmo quem diga que há jovens a monitorar, ou, como assistentes, para tapar alguns buracos deixados abertos pelos professores antigos e mal remunerados.
Mas isto até que ponto interessaria aos internautas do Club K? Interessa sim, para nos próximos anos verem para onde mandarem os vossos parentes e afins, tendo em conta a qualidade de ensino.
A UnIA já foi uma Universidade prestigiosa no tempo da "senhora antiga". Formou bons quadros e muitos deles, por ironia do destino, juízes de alguns processos em voga! Agora perguntem-nos o que será a UnIA daqui há dois anos? Que o diabo seja surdo (kkkk).
Enfim, esperamos, como já o dissemos (promessa é dívida), enquanto estes processos estiverem em brasa quente, para ajudar a própria UnIA (PCA) nas suas próximas reuniões não se deixarem enganar muito com os relatórios charmosos do seu staff: tudo somente para o inglês ver!
Terminamos com uma palavra de apreço à Associação dos Estudantes da UnIA, mormente, o seu Presidente: não fique apenas lá para organizar eventos e a fazer passeatas; e à jovem Érica (bófia do engenheiro Fazenda) que, não perca tempo filmar e gravar os professores em sala de aulas para entregar este dossier ao seu amiguinho engenheiro José Fazenda, fingindo que estás a tratar de assuntos académicos. Ou então mude de denominação: ASSUNTOS ACADÉMICOS PARA DOCENTES BÊBADOS.....
Brevemente voltaremos buscando e reclamando sempre pela qualidade de ensino na Universidade Independente de Angola e trazendo ainda outros assuntos sigilosos que se passam lá dentro (UnIA).
