Saurimo - A educação, formação académica e profissional dos jovens dominaram nesta sexta-feira, na cidade de Saurimo (Lunda Sul), a intervenção do candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço.

Fonte: Angop

Preparação dos jovens domina discurso do candidato do MPLA

Na sua apresentação pública como cabeça de lista do MPLA às eleições gerais de 23 de Agosto próximo, João Lourenço falou da necessidade de preparar melhor os jovens, a fim de contribuírem mais no processo de crescimento do país.

 

Alertou à camada juvenil, fundamentalmente da região, a engajar-se em actividades economicamente activas e não apenas no garimpo (exploração ilegal de diamantes).

 

Chamou a atenção das famílias para o cumprimento das suas responsabilidades na educação e condução dos jovens. O objectivo é prepara-los para os desafios do presente e do futuro.

 

Nesta vertente, o candidato do MPLA, que se encontra na Lunda Sul desde quinta-feira, recomendou às igrejas a desempenharem o seu papel de moldar o homem para a prática do bem, para dedicar-se ao trabalho, descartando a ambição do lucro fácil.

 

“As igrejas têm uma palavra a dizer na educação dos jovens, para que sejam os homens que Angola precisa para o seu crescimento”, disse João Lourenço, que falou também da apresentação do Programa de Governo do MPLA para 2017 a 2022 e do seu respectivo Manifesto Eleitoral.

 

O também vice-presidente do MPLA repudiou algumas calúnias, que visam enfraquecer e dividir o partido governante e Angola.


Lunda Sul: Actividade diamantífera deve ser tributada


O candidato do MPLA a Presidente da República, João Lourenço, defendeu hoje, sexta-feira, em Saurimo, a necessidade de se tributar a actividade diamantífera, para melhorar a economia do país.


João Lourenço, que falava num acto de massas de apresentação da sua candidatura, afirmou que a actividade económica no geral deve ser tributada e quem a desenvolve deve pagar imposto ao Estado.


João Lourenço afirmou que o problema do desemprego é um desafio que deve ser enfrentado e se encontrar soluções para a sua resolução. "Não podemos fingir que não existe, há muito desemprego“, reconheceu o cabeça de lista do MPLA.


De acordo com o político, por força deste problema, os jovens, em particular na Lunda Sul, estão a dedicar-se ao garimpo e dever do Estado a evitar com que se dediquem a esta actividade, através de políticas de promoção de emprego e empreendedorismo.


“ O garimpo não deve ser o futuro para a nossa juventude. Temos que trabalhar no sentido de retirar os nossos jovens do garimpo e enquadra-los nas actividades económicas que geram riquezas não só para eles mas também para o Estado”, disse.


Defendeu a necessidade de se continuar a criar políticas que visam transformar a indústria diamantífera numa verdadeira fonte de receitas para o Estado, bem como para a promoção do emprego, sobretudo para juventude.


“A exploração dos diamantes deve ser industrializadas, sem, no entanto, provocar tantos danos a ecologia, ao ambiente, pode-se trabalhar nos diamantes mas não de forma empírica e desorganizada”, sublinhou.


João Lourenço cumpre mais uma etapa do programa de apresentação pública do MPLA, seguindo, depois da Lunda Sul, para a província de Malanje, onde no sábado presidirá actividade idêntica.


O candidato do MPLA a Presidente da República já foi apresentado nas províncias do Cunene, Namibe, Huíla, Bié, Cabinda, Cuanza Norte, Cuando Cubango, Moxico e Luanda, nesta última nos municípios do Cazenga e Viana.